Desde o anúncio do Nintendo Switch, sempre foi perguntado aos diretores se o VR não era uma tecnologia a ser considerada, afinal de contas uma das primeiras empresas a apostar nesta tecnologia, de Realidade Virtual, em 1995 foi a própria Big N com o Virtual Boy, o console é considerado seu maior fracasso.
Mais de 20 anos depois, a Realidade Virtual tem feito certo barulho no mercado, Sony e Microsoft estão na dianteira na tecnologia, com apostas meio caras (PS VR custa US$ 400,00), o acessório tem vendido o esperado pela Playstation, mas os títulos compatíveis ainda são escassos, oque dificulta ainda mais a adesão, mesmo com Resident Evil 7. Há alguns projetos que visam popularizar a tecnologia, assim como o Google Daydream View, que custa cerca de US$ 49,00, mas seu uso não tem sido muito explorado pela indústria.
Tatsumi Kimishima, o presidente de Nintendo, comentou, em entrevista com o jornal Nikkei, que um dia a Switch será compatível com a Realidade Virtual “de uma forma ou outra”, mas somente quando a empresa conseguir tornar a tecnologia confortável ao consumidor.
Segundo ele, a companhia está estudando a possibilidade de adicionar a Realidade Virtual ao Switch, mas que ainda não encontraram uma maneira de deixar a tecnologia confortável em longas sessões de jogo.
Em 2016 tanto Miyamoto como Reggie Fils-Aime, já afirmaram que a tecnologia não interessava, porque os jogadores não conseguiam jogar durante períodos muito prolongados. Assim como em 1995, a Realidade Virtual ainda pode provocar mal-estar durante um longo tempo de exposição.
Fonte Eurogamer