Review Resident Evil 3 Remake
Desde o anuncio em 2018 de Resident Evil 2 Remake muitos fãs da série ficaram animados com a possiblidade da CAPCOM também produzir o remake Resident Evil 3 e já no ano passado, tivemos o tão sonhado anuncio, Jill e Nemesis estariam de volta.
E finalmente a espera acabou! Resident Evil 3 Remake chegou hoje (03 de abril ) de forma oficial para PS4, Xbox One e PC.
Trailer Resident Evil 3 Remake
https://youtu.be/xrqxlPrDrf0
Antes de comerçamos essa análise, vale ressaltar que Resident Evil 3 – Nemesis é o meu jogo favorito da trilogia original, é aquele que eu tenho uma ligação emocional e apreço muito maior que os outros. Foi um prazer jogar essa releitura em 2020.
Então vamos começar a nossa REVIEW sem Spoiler?
O inicio do game pode ser bem surpreendente e ao mesmo tempo frustante, depende muito do seu ponto de vista. Logo podemos perceber as mudanças nessa releitura, principalmente em como os eventos da história vão se desenvolvendo.
Se você jogou o título original e esperava ver basicamente o mesmo jogo com graficos melhores. Se enganou!
O jogo trás grandes novidades e prenche algumas lacumas emocionais que Resident Evil 3 – Nemesis não conseguiu mostrar. Podemos ver todo o peso que Jill Valentine carrega após os eventos de RES Original – e isso é muito interessante, aumenta a ligação entre o jogador e o protagonista do jogo.
Se você jogou Resident Evil 2 Remake, não terá problemas em se adaptar a nova jogabilidade, que mescla um pouco entre os jogos da série.
A CAPCOM já havia dito que RES 3 Remake seria focado mais na ação, assim como o original. E isso ela deixa bem claro desde o inicio do gameplay. Como muitos sabem a trama se passa na cidade de Raccon City e Jill Valentinne tem que percorrer as ruas que estão inundadas de Zumbis para se salvar.
Em ambiente mais abertos a sensação de medo pode ser um pouco menor. Porém a CAPCOM fez um ótimo trabalho mesclando esses ambientes com outros mais fechados e escuros – Vale ressaltar que apesar de se passar em locais mais abertos o game consegue manter a sua tensão.
Nessa nova experiencia, Jill percorre por cenários que não exploramos no original. Só para dar um exemplo bem simples: Em uma determinada parte do jogo iremos explorar os esgotos de Raccon City.
Pontos da Análise Resident Evil 3
Gameplay:
Como eu disse acima, se você jogou o RES 2 Remake não terá problema em se adaptar a jogabilidade. O que diferencia do jogo anterior é que Jill é um pouco mais ágil e tem alguns comandos de ação como a finta, onde você aperta o R1 + < ou > do analógico esquerdo e dependendo do seu timing, e estiver com a mira ativa, Jill executa um rolamento para atirar no inimigo em camera lenta – Facilitando o ataque e podendo explorar melhor as fraquezas dos inimigos.
Um aspecto bastante importante é que o jogo te obriga a gerenciar ainda mais o seu inventário. Pelo menos eu jogando no Modo Normal sempre fiquei no limite com os meus itens. O que te obriga a ter um cuidado maior com sua munição e com o seu LIFE.
Quanto ao sistema de tiros é bem simples L2 mira e R2 atira, porém existe um sistema em que precisamos esperar a mira da Jill fechar para que a chance de acerto seja maior. Quando atiramos sem esperar esse foco da mira o dano no inimigo é praticamente mínimo – Isso quando acerta.
Graficos:
Graças a RE engine, Resident Evil 3 Remake trás lindos gráficos que chegam a ser foto realista. Ambientação, Iluminação e Modelos de Personagens são uma obra prima da CAPCOM.
Quanto a sua performance o jogo sofre em alguns momentos com mais elementos na tela (normal) com quedas de frame rate, mas nada que atrapalha a jogabilidade.
No geral você ficará maravilhado com toda a ambientação que o jogo lhe proporciona.
Exploração:
Bom, o jogo não tem segredo segue a formula já consagrada da série, onde temos que ir de um ponto ao outro resolvendo alguns Pluzzes. O que talvez aumente o interesse do jogador em explorar mais é a busca por itens, files e armas – já que no inicio não temos as ferramentas para conseguir acessar um determinado portão, armário, cofre e etc…
História:
Não vamos dar spoilers e nem detalhes sobre a trama, mas garanto a vocês que alguns fatos e a forma como a narrativa é contada são bem diferentes do original. E eu achei que isso foi um grande acerto por parte da CAPCOM, desde o inicio do game já é possivel perceber essas alterações.
Os fatos e narrativas ganham um peso muito maior quando, temos um background mais profundo dos personangens (principalmente Carlos). Exploramos emoções que não foi possível explorar na era 32 bits.
Vemos Jill Valentine muito mais forte do que ela era até então. Você acaba se apegando ainda mais a personagem e vou te contar: “NEMESIS NÃO PERDOA!”
E falando nele! Nemesis teve o seu design bem criticado pelos jogadores por conta de algumas mudanças, eu também estranhei, mas quando vemos esse personagem que persegue Jill Valentine incansadamente nem notamos o seu nariz (quem viu os memes vai entender).
Vale ressaltar aqui que Nemesis nos proporciona grandes cenas de ação e muita tensão quando estamos sendo perseguidos por ele!
Quando escutamos “STARS” aí o bicho pega. O melhor a fazer é……CORRER
Ambientação e Som
Para deixar a minha experiencia mais imersiva eu joguei com fones de ouvido e como era de se esperar, os efeitos sonoros é um dos pontos altos do game. Podemos escutar até pequenos ruídos que acabam aumentando a sua tensão durante a jogatina e o som dos Zumbis são “assustadores”!
Um aspecto bem nostalgico também, é poder escutar algumas das músicas originais durante o gameplay, principalmente a SAVE ROOM que nos trás aquela sensação de um grande alívio.
Escute a trilha:
https://www.youtube.com/watch?v=EsumbQMPXx8
Sobre a ambientação de Raccon City é mais um ponto positivo de Resident Evil 3, existem locais mais abertos porém sempre escuros para dar aquela sensação de falsa liberdade.
E quando você explora a cidade e começa perceber alguns elementos bem marcantes do título de 1999, a sensação de satisfação é maior ainda. Tudo está lá! Caos total, e isso é bem representando nesse remake.