Os responsáveis por Venom (2018) foram a Sony Pictures, Columbia Pictures e Marvel Entertainment, o mesmo é dirigido por Ruben Fleischer, sua obra mais conhecida é Zombieland. Quando o longa foi revelado ele acabou gerando um certo rebuliço no público por não ter o Homem-Aranha envolvido, visto que o mesmo é uma peça importantíssima para origem do vilão. Fomos na pré-estreia que por sinal estava lotada de fãs do personagem e com direito a cosplay, só é uma pena que ao fim da sessão não tivemos muitos sorrisos, e sim expressões de decepção. Mas vamos lá…
Eddie Brock deveria ser retratado como alguém que está cheio de ódio e sedento por vingança, mas aqui ele é apenas um cara cheio de medo que conta piadas sem graças a cada 5 minutos, o mesmo é interpretado por Tom Hardy e essa é sem dúvida uma das suas piores atuações. Já o Venom tem alguns segundos de brilho, mas no geral ele é retratado como um Hulk preto que come gente, e o pior é que nem isso foi feito direito por conta da classificação que não é 18 anos e nem ao menos 16. Um detalhe importante sobre os dois: a relação deles aqui é muito estranha e não condizente.
E não pára por aí, o longa tem outros problemas bem tensos. O roteiro que é fraco e preguiçoso, um exemplo disso é como a mulher do Eddie é usada em diversas situações, a pior de todas é no final quando ela está em um lugar que não deveria estar e aciona um dispositivo. O filme tem bastante problemas de ritmo, as vezes tudo é muito corrido, talvez se não tivessem retirado 40 minutos de cenas em cima da hora o resultado poderia ser diferente. Também existem defeitos técnicos, como o próprio Venom que em alguns momentos ele é mostrado em cena nos mínimos detalhes, e já em outros ele parece um boneco tosco de CGI.
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