Review The Outer Worlds Nintendo Switch
Perdido em trânsito a bordo de uma nave de colonos a caminho dos confins mais distântes da galáxia, você acorda décadas mais tarde do que o esperado e se depara no meio de uma conspiração que ameaça destruir a colónia de Halcyon.
Explore os confins do espaço, encontra uma série de fações que lutam pelo poder e decide quem te tornarás de modo a determinar o destino de todos os habitantes de Halcyon em The Outer Worlds.
The Outer Worlds chegou hoje, dia 5 de junho ao Nintendo Switch. Jogo da Obsidian e que foi portado pela incrível equipe da Virtuos, que é dona de excelentes ports para o console, como por exemplo Starlink Battle for Atlas e Bioshock Remaster Collection. Mas será que The Outer Worlds respondeu as expectativas da empresa? A resposta é, sim e não, vamos entender melhor.
The Outer Worlds é um game massivo, quando digo massivo, eu me refiro a um jogo de rpg de mundo aberto que envolve exploração em planetas e com diversas escolhas durante o jogo que vão impactar diretamente sua campanha e em como seu personagem vai reagir nesses mundos. O game é realmente ousado e tem a participação da equipe criadora de Fallout New vegas, o que faz com que para muitos, esse jogo seja o sucessor espiritual.
Mas qual a parte “ruim” do jogo até agora? pois até então eu só falei qualidades. A parte que deixa um tanto a desejar são nos gráficos nas áreas mais abertas do jogo. Poias muitas texturas estão com uma qualidade reduzida nessas partes e outras é possível as vezes ver carregando, mas não com tanta frequência assim. Já em sessões mais fechadas, como dentro de “dungeons” e fábricas, o game se mostra muito bonito, como nas imagens que vocês podem ver aqui.
Fora esse problema visual abordado acima, o jogo está funcional e nas minhas muitas horas de gameplay, eu posso dizer que não tive nenhum problema de o jogo fechar, ou de ficar com carregamentos em batalhas, único problema realmente que tive foi na parte inicial do jogo, onde os gráficos no mapa aberto deixam a desejar.
Posso dizer que eu me apaixonei pelo jogo e já espero que essa franquia ganhe novos jogos, pois assim que eu consegui passar por esse “obstáculos” visual do início do jogo, eu fui simplesmente recompensado, com um dos melhores rpgs que já joguei nessa geração, sem exagero algum. O game também conta com um sistema para recrutar personagens para sua equipe, e você acaba se tornando dono de sua própria nave amigos, isso mesmo, é algo que achei fantástico.
Suas ações e escolhas moldam como será o perfil do seu pesonagem e como será o seguimento da sua história, fazendo com o que o jogo tenha um fator replay ainda maior para aqueles que queiram vivenciar camnhos diferentes ou aqueles que querem dessa vez jogar sendo um personagem ruim. A escolha é do jogador, e isso é algo que realmente me fascina no game.
O áudio do jogo também é maravilhoso e muito bem orquestrado, eu dou destaque para a música do menu de abertura, na tela inicial, que inclusive é a mesma que toca quando você ganha um ponto de level up para usar no seu personagem. É como se fosse uma mistura de uma Odisseia no Epaço e Star Wars, é realmente uma música marcante. O jogo também conta com legendas 100% em português brasileiro, o que vai agradar e muito aos jogadores que não entendem em inglês e querem desbravar esse rpg de ação.
Ao iniciar o jogo, cada jogador vai criar seu próprio avatar, e vai dar as características únicas dele, como por exemplo, ser perito em arma branca ou arma de fogo. Ser melhor em ciências como engenharia e medicina ou ser melhor mentiroso e focado em diálogos para convencer as pessoas, ou até mesmo focado em defesa para ser um tanque. O game é muito completo nesse sentido e te dá muitas, mas muitas oportunidades. Também existe um sitema de talento, onde você pode dar atributos especiais ao personagem, como uma saúde maior, ou carregar mais peso no invetário e por ai vai.
The Outer Worlds também conta em sua mecânica com uma habilidade de desaceleração do tempo, algo parecido com o que temos no antigo Fallout, isso pode te ajudar em situações com diversos inimigos e se torna uma mecânica muito útil e antes que alguém diga que eu esqueci de mencionar, o jogo é um RPG de ação em primeira pessoa, como se fosse um FPS de tiro, mas recheado de elementos de rpgs para quem não entendeu.
No modo portátil o jogo está rodando bem também, mas lógicamente com uma resolução inferior ao que temos na tv, mas como a tela do portátil não é tão grande como uma tv, isso é algo que da pra levar numa boa, sinceramente é surpreendente ver um jogo dessa magnetude rodando no modo portátil, é impressionante.
Essa análise está sendo feita para fins gerais de olhar The Outer Worlds como um todo e não apenas para criticar a parte gráfica como vejo muitos canais e sites fazendo. O objetivo aqui é apreciar o game em si, diferentemente de sua preferência por plataforma ou por qualidade gráfica, o jogo se mantem o mesmo e oferece a mesma experiência para os usuário. Para os que buscam um jogo com resolução em 4k ultra HD, é recomendado jogar no mínimo em seu Xbox One X ou em um computador top de linha, alias, pessoas que focam apenas nisso, não deveriam nem sequer comprar consoles de video game, pois jamais vão se igualar a potência gráfica de um computador moderno.
Qual a sua opinião?