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100 anos sem Fawcett: o explorador sumido que viveu a aventura real antes de Indiana Jones existir

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100 anos sem Fawcett

100 anos sem Fawcett – Antes de Harrison Ford colocar o chapéu e fugir de pedras gigantes, Percy Fawcett já tinha feito a versão real dessa aventura: se meteu na selva amazônica, saiu em busca de uma cidade perdida e… nunca mais voltou! Agora, um século depois, o sumiço dele continua sendo um dos maiores mistérios da exploração moderna, mais emocionante que muito filme retrô!

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Antes do Indiana Jones fugir de pedras gigantes e pegar chicote, já tinha um cara que fez isso na vida real — e sem dublê! O nome dele? Percy Fawcett. O explorador britânico que, há exatos 100 anos, se meteu na selva amazônica atrás da lendária Cidade Z — aquela mesma, que dizem ser uma civilização perdida e super avançada. A inspiração dele? Nem Google, nem GPS… mas sim a Madame Blavatsky, mística das boas que adorava jogar uma ideia de civilização secreta na cabeça dos outros. O final? Fawcett sumiu e nunca mais voltou!

E o mais legal: quem tá nesse encalço agora, como um verdadeiro Indiana Jones brasileiro, é o Maurício — nosso entrevistado especial! O cara que já viajou o mundo, leu tudo sobre Fawcett, e agora tá no meio do mato, seguindo os passos do sumido mais famoso da história. E, ó… a gente vai bater um papo com ele, então não sai daí! A história só tá começando… e é melhor que muito filme retrô que você já viu!



A aventura real de Fawcett: quando a vida copia o roteiro de cinema

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Antes de ser personagem de filme ou inspiração pra game, Percy Fawcett já tava lá, enfiado até o pescoço na floresta amazônica, com uma bússola na mão e um sonho meio maluco na cabeça: encontrar a Cidade Z. E não era qualquer cidade, não! Era, segundo ele, uma civilização tão avançada que podia mudar tudo o que a gente sabe sobre a história humana. Quem colocou essa ideia? A Madame Blavatsky, aquela mística famosa que amava uma teoria secreta.

Só que Fawcett não era só um cara de fala bonita em salão de chá britânico. Ele era do tipo que pegava e ia. Um verdadeiro Indiana Jones, mas com um detalhe importante: não tinha roteiro e nem equipe de efeitos especiais pra salvar se algo desse errado. Spoiler? Deu errado. Ele entrou na selva em 1925, levou o filho e um amigo… e simplesmente desapareceu.

O sumiço virou notícia no mundo todo, com direito a manchete em jornal e especulação atrás de especulação. Morreu? Foi preso por uma tribo? Achou a Cidade Z e resolveu ficar por lá? Até hoje ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que Fawcett virou lenda — e, sem querer, inaugurou esse gênero clássico de aventuras em busca de cidades perdidas que a gente ama tanto no cinema, nos quadrinhos e até nos videogames.

E o mais curioso: o que parecia uma história parada no tempo, de um cara que ficou no passado, continua viva! Afinal, ainda tem gente seguindo essa trilha — como o Maurício, nosso convidado e entrevistado especial. Ele tá, literalmente, refazendo os passos desse explorador sumido, mas com drone, wi-fi e muita coragem.

Blavatsky: a mística mais empoderada com um poder de persuasão digno de Palpatine

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Se tem alguém que poderia olhar na cara do Imperador Palpatine, de Star Wars, e dizer eu também sei manipular mente,, esse alguém é a Madame Helena Blavatsky. A mística mais famosa do século XIX, cofundadora da Sociedade Teosófica, que misturava religião, filosofia, esoterismo, ocultismo e umas boas pitadas de histórias que a ciência não sabia explicar. Uma verdadeira máquina de convencer exploradores, intelectuais e artistas de que o mundo escondia segredos muito maiores do que se imaginava.

Blavatsky lançou o clássico A Doutrina Secreta, uma obra monumental onde defendia que existiram civilizações ancestrais altamente evoluídas, que deixaram vestígios escondidos pelos cantos mais remotos do planeta. E adivinha quem leu e comprou a ideia na hora?
Sim, ele mesmo: o nosso amigo Fawcett!

Ela foi uma das grandes responsáveis por enfiar na cabeça do Fawcett a certeza de que no meio da selva amazônica havia uma civilização perdida, super avançada, que podia provar que a história que conhecemos está completamente errada. A tal Cidade Z! E Fawcett não só acreditou como fez o que poucos fariam: decidiu ir atrás.

O mais doido? Blavatsky também defendia a ideia de que certas linhagens familiares carregavam missões espirituais. Talvez por isso Fawcett tenha levado o próprio filho mais velho, Jack, pra essa missão insana. Não era só uma aventura… era quase uma missão sagrada, passada de pai pra filho, como num verdadeiro ritual teosófico misturado com um roteiro de RPG.

Como assim? Ele levou o filho pra expedição? Isso não é ficção, é história real!

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Como assim, gente? Você tá lá, vivendo sua vida, criando seus filhos… e de repente o marido vira e fala: “amor, tô indo pra uma expedição no meio da selva amazônica… e vou levar nosso filho junto, tá?”. Pois é. Isso não é roteiro de filme, é a vida real do nosso anti-herói favorito: Percy Fawcett.

Movido por toda aquela inspiração mística da Madame Blavatsky — de que algumas pessoas carregam missões espirituais e que certos eleitos deveriam seguir o chamado —, Fawcett não só acreditou que precisava encontrar a Cidade Z, como também decidiu que tinha que levar o filho mais velho, Jack, junto. Afinal, que aventura espiritual seria completa sem passar de pai pra filho, como se fosse um legado místico, um batismo esotérico no meio da selva?

Agora, vamos combinar… quem não deve ter curtido muito essa ideia foi a esposa dele, a Nina. Imagina a cena: o cara já vivia se metendo em missões perigosas, e agora resolve levar o próprio filho junto? Só que, veja bem… Fawcett era persuasivo, um verdadeiro discípulo de Blavatsky, e conseguiu convencer a Nina de que essa seria uma experiência única, uma missão maior, quase uma prova espiritual.

Só que aí entra a parte mais… fofoca de família: o filho que ficou! O outro filho, Brian Fawcett, ficou com aquela clássica sensação de “não fui o escolhido”. Quase o estereótipo do filho do meio das séries de comédia: Por que eu não?. Só que, no caso dele, não ficou só no sentimento. Ele pegou esse incômodo, misturou com um pouco de saudade, outro tanto de criatividade… e escreveu um livro!

Sim! Nasceu daí o famoso O Esqueleto da Lagoa Verde, onde Brian mistura fatos, teorias e uma boa dose de… fantasia. O livro virou uma das maiores referências sobre a lenda Fawcett, espalhando ainda mais teorias e ajudando a transformar essa história toda num verdadeiro mito moderno. Ou seja: uma decisão meio maluca de levar o filho pra uma expedição acabou alimentando a maior saga de desaparecimento e mistério do século XX.

O sumiço de Fawcett: um mistério que virou lenda

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Depois de atravessar rios, florestas, escapar de doenças tropicais e arrastar o filho pra expedição, Percy Fawcett foi visto pela última vez em 1925, posando com um grupo de indígenas, numa daquelas fotos clássicas de explorador: pose firme, olhar distante, e nenhuma ideia do que estava prestes a acontecer. Depois disso… sumiu. Sem carta, sem despedida, sem uma única pista concreta.

Desde então, o que não falta são teorias para explicar esse desaparecimento. Alguns dizem que Fawcett foi morto por uma tribo hostil; outros juram que ele simplesmente se perdeu na imensidão verde e morreu de forma anônima, tragado pela floresta. E, claro, tem quem acredite que ele encontrou a Cidade Z e resolveu nunca mais voltar, vivendo até hoje como um rei secreto, guardião de um segredo ancestral.

O sumiço de Fawcett desencadeou uma verdadeira febre de expedições tentando encontrá-lo. Ironia do destino: muitas dessas expedições também… sumiram. O caso virou um daqueles mistérios que alimentam livros, filmes, documentários e muita conversa de bar. Mais de um século depois, ainda é difícil separar o que é fato, o que é ficção e o que é apenas a magia que a floresta gosta de manter escondida.

E é justamente por isso que, agora, quem está tentando desvendar esse mistério, com muita pesquisa, coragem e um pezinho na aventura… é o Maurício! Então, bora pra nossa entrevista exclusiva, pra ele contar como é seguir os passos de Fawcett um século depois!

A jornada de Maurício: o brasileiro que largou tudo para seguir Fawcett — e nós conseguimos uma exclusiva!

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Se você acha que aventura de verdade só existe em filme… pensa de novo!

Enquanto você tá aí lendo essa matéria no conforto do sofá, o Maurício tá, neste exato momento, enfiado no meio do mato, direto de Barra do Garças, um dos lugares mais lendários da expedição de Fawcett, e onde hoje ainda tem uma estátua de tamanho real do cara! Um monumento que parece gritar: “se liga, foi daqui que começou a maior aventura da selva”. E a gente conseguiu algo épico: uma entrevista exclusiva, direto de lá, com ele, que está gravando conteúdo para o seu futuro longa-metragem, justamente na semana do centenário desse desaparecimento que virou lenda mundial!

“Comecei a estudar Fawcett em 2020… e desde então nunca mais parei”, conta ele, com aquele tom meio sério, meio apaixonado, de quem não só lê sobre aventuras… ele vive cada uma delas! De lá pra cá, Maurício já leu mais de 120 livros, viajou para mais de 70 países e se meteu em algumas das maiores loucuras arqueológicas que você pode imaginar.

Hoje, ele é mais do que um pesquisador: é praticamente o Indiana Jones brasileiro — só que versão botas de borracha, mochila, drone e wi-fi. E ele tá na missão de mostrar ao mundo que o maior tesouro da história não tá em cofres escondidos, mas em conhecer, valorizar e compartilhar a nossa própria cultura. “Isso é um tesouro nacional que precisa chegar a todos, especialmente às novas gerações”, dispara ele, com aquela firmeza de quem não tá nessa pela aventura, mas por convicção.

E o mais legal: ele tá fazendo tudo isso enquanto grava material exclusivo, direto da rota onde Fawcett começou sua aventura lendária, com a missão de transformar essa história incrível em um longa-metragem que promete ser tão épico quanto as melhores aventuras do cinema. E, claro… ele parou um tempinho pra bater esse papo com a gente!

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Pergunta:

Maurício, além de estar aí, agora, em um dos pontos mais emblemáticos da história do Fawcett, você já tem uma nova expedição marcada, né? Conta pra gente: o que vem pela frente? E como é organizar uma jornada desse tamanho, seguindo os rastros do Fawcett… mas com a sua própria assinatura?

Resposta do Maurício:

“Mais que emoção… é uma missão!”, dispara Maurício, com aquele brilho nos olhos de quem não para nunca.

“Eu estudo Fawcett há muitos anos… são livros e livros, fora as expedições que estamos fazendo”, conta ele, reforçando que não é só teoria, mas muita vivência na prática.

E aí vem a novidade: “Aliás, já estamos com a expedição marcada! E vamos fazer uma série com tudo gravado, começando em outubro…”.

Ele revela os detalhes com entusiasmo: “Vai ser a Expedição Rio Catagena, durante 3 meses, passando por muitos sítios arqueológicos e pontos de expedições onde Fawcett passou”. E completa: “O objetivo principal dessa expedição é estudar a formação dos povos das Américas. Expedição Rio Catagena: em busca do El Dorado!”

Sério… dá ou não dá vontade de largar tudo e ir junto?

Pergunta:

Maurício, a gente fez o dever de casa… e, além de todos os livros e documentos que você já estudou — muitos deles que quase ninguém tem acesso —, vimos que você também leu materiais em outras línguas e enfrentou toda a dificuldade que é buscar conhecimento quando, no nosso país, livro já é caro, e os raros… mais caros ainda.

Sabendo que seu comprometimento é com a cultura, você tem algum projeto pra expandir esse conhecimento e ajudar a tornar esse verdadeiro tesouro nacional mais acessível?


Resposta do Maurício:

“Bom você perguntar isso!”, responde Maurício, já com aquele entusiasmo de quem está preparado pra ir além da aventura.

“Além da expedição, que será totalmente gravada, com muita conversa sobre Fawcett, os lugares visitados em tempo real… também temos uma produtora: a Guayamu Cultural”, revela ele, destacando que o trabalho não é só físico, mas também de registro e preservação.

E não para por aí: “Nossa nova aquisição é uma editora!”, conta, com um sorriso. E completa: “Vai ter como foco publicar autores de povos originários, pra expandir a nossa cultura… e também traduzir e relançar algumas obras, com preços acessíveis”.

Ou seja: não é só sobre descobrir o passado, mas também sobre garantir que ele esteja presente — e acessível — para todo mundo.

Pergunta:

E, Maurício… pra quem tá lendo a matéria agora e ficou morrendo de vontade de acompanhar vocês nessa jornadacomo a gente faz?


Resposta do Maurício:

“Por enquanto, vocês podem ir acompanhando alguns dos nossos trabalhos pela @guayamucultural e a @radiotanavoz…”, responde ele, já fazendo aquele convite camarada.

“É uma rádio comunitária que também tá fazendo um especial bem legal… e a gente tá lá, dando notícias e conversando com ela nesse centenário”, completa, reforçando que o trabalho é coletivo e cheio de trocas.

Muito obrigada, Maurício!

“De nada… segue a gente lá!”, encerra ele, com aquele sorriso de quem já tá pronto pra próxima aventura.


E Por Hoje É Só Pessoal, Mas O mistério continua…

E assim, 100 anos depois do sumiço de Percy Fawcett, a aventura continua… mas agora, com novos protagonistas e uma visão que mistura o fascínio do passado com as ferramentas do presente.

O Maurício e sua equipe seguem mostrando que a busca pela Cidade Z — ou por qualquer outro mistério escondido na selva — nunca foi só sobre encontrar ruínas ou tesouros… mas sobre descobrir quem somos, de onde viemos e como as histórias que contamos podem transformar gerações inteiras.

Então, se você ficou curioso, fascinado ou até com vontade de largar tudo e partir também… já sabe: é só seguir o trabalho deles na @guayamucultural e na @radiotanavoz, e quem sabe, acompanhar de perto os próximos capítulos dessa expedição real, que é tão boa quanto — ou até melhor que — muita aventura de cinema!

Porque, no fim das contas, como o próprio Fawcett mostrou e o Maurício prova: o mundo ainda tá cheio de mistérios esperando pra serem desvendados.


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