Dia Internacional das Mulheres: Mulheres Nerds Que Mudaram o Jogo – Mulheres nerds, assemblem-se! ♀️ Hoje é o Dia Internacional das Mulheres, e para celebrar em grande estilo, temos uma entrevista exclusiva com Karina Falconeri, uma profissional que está fazendo a diferença na indústria dos games! Além disso, nada mais justo do que exaltar todas aquelas que passaram de coadjuvantes para protagonistas no mundo geek. Se antes diziam que videogame não era coisa de menina, hoje elas não só jogam, como criam, programam e dominam os campeonatos. Mas calma, jovem padawan, porque essa revolução não começou ontem! Desde as mães que zeravam Tetris enquanto esperavam o arroz cozinhar até as avós que desbravaram a internet discada, a presença feminina sempre esteve aqui – só não davam XP suficiente pra elas. Então, bora comemorar, conhecer as protagonistas inspiradoras e entender por que as mulheres nerds são as verdadeiras heroínas da nossa era digital! “

Cês lembram da época em que mulher só podia jogar paciência no computador do escritório? Pois é, meus caros nerds, a coisa era mais ou menos assim. Nossas avós e mães, verdadeiras guerreiras da era analógica, batalharam para que a gente pudesse estar aqui hoje, detonando chefões em jogos online e dominando a galáxia nos filmes de ficção científica. Elas abriram as portas a base de salto alto e muito gloss, enquanto a gente, de coturno e fone de ouvido, só teve que dar um empurrãozinho. Então, um brinde a essas mulheres incríveis que, com muito esforço e um toque de rebeldia, pavimentaram o caminho para a nossa revolução nerd!
E que revolução, meus amigos! As meninas de hoje em dia são verdadeiras heroínas da vida real, com superpoderes de programação, design e criação de conteúdo. Elas não só dominam os jogos e as séries, como também criam seus próprios universos, com personagens complexas e histórias emocionantes. É de dar orgulho ver como elas se apoiam, se inspiram e se divertem juntas, criando uma comunidade nerd cada vez mais forte e diversa. E pra você, menino, que acha que a sua vó não fez nada, pense de novo, por que graças a ela você pode jogar com as meninas, e não contra elas. Então, um salve a essa nova geração de mulheres nerds, que com sua criatividade e talento, estão transformando o mundo em um lugar mais divertido e inclusivo!
Mulheres Nerds Que Mudaram o Jogo – Literalmente!

Se você acha que mulher nerd só apareceu agora, então senta aí, pega seu Nescau com Nesquik e se prepara para um choque de realidade maior do que descobrir que seu cartucho do Super Nintendo só funcionava depois de um sopro místico. Desde os tempos dos fliperamas até as madrugadas gastas no MSN, as mulheres sempre estiveram no mundo geek – só que, muitas vezes, sem receber os créditos que mereciam.
Nos anos 80, enquanto a molecada passava tardes inteiras tentando zerar Pitfall! e xingando quando o controle do Atari ficava preso, Carol Shaw já estava desenvolvendo um dos jogos mais icônicos da época. Roberta Williams, por sua vez, basicamente inventou o conceito de jogos com narrativas imersivas, enquanto a gente tentava (e falhava) zerar Super Mario Bros. sem perder todas as vidas no primeiro buraco. E nos anos 90 e 2000? Bom, enquanto o Orkut bombava e você deixava um Depoimento: não aceita para o crush, mulheres estavam criando mods, programando jogos e dominando fóruns sobre tudo, de The Sims a Pokémon.
Carol Shaw: A Primeira Dama dos Videogames
Enquanto a galera ainda tentava entender como funcionava o joystick do Atari, Carol Shaw já estava metendo a mão no código. Em 1978, ela entrou para a Atari, onde trabalhou em vários jogos para o Atari 2600, mas foi em 1982 que ela cravou seu nome na história com River Raid.– um jogo de tiro revolucionário para a época. Eu amava esse jogo, mas nunca fui tão boa, porque era 1 video game para 12 primos, não tinha nem como treinar. rsrsrs Tempos dificeis. kkkk
Se hoje reclamamos de lag no jogo online, imagine desenvolver um game inteiro num sistema que parecia um cruzamento entre um VHS e um rádio AM. Shaw conseguiu fazer um jogo fluido e estratégico, que exigia reflexos rápidos e paciência, além de gráficos inovadores para um console que mal sabia fazer um quadrado direito.
E se você acha que mulheres não tinham espaço nos games, imagine ser uma das únicas desenvolvedoras em uma Atari dominada por homens que ainda se perguntavam se mulher podia gostar de videogame. Spoiler: podia sim, e Carol Shaw não só gostava como mandava bem o suficiente para criar um clássico.
Roberta Williams: A Rainha dos Jogos de Aventura
Se hoje temos jogos como The Last of Us e Red Dead Redemption com histórias dignas de cinema, agradeça a Roberta Williams. Ela foi a mente por trás de King’s Quest um dos primeiros jogos a realmente se preocupar em contar uma história com começo, meio e fim.
Nos anos 80, enquanto muita gente achava que jogo era só corra, pule e atire, Roberta pensou: E se a gente colocasse uma narrativa épica aqui no meio? Foi assim que ela e seu marido, Ken Williams, fundaram a Sierra On-Line, empresa responsável por transformar os jogos de aventura em algo imersivo e emocionante.
Os jogos dela eram tão desafiadores que, se você acha difícil enfrentar o chefe final de Dark Souls, tente resolver os quebra-cabeças insanos que ela inventava. Eram daqueles que te faziam desistir e correr para a revista de dicas na banca – ou, anos depois, procurar um detonado no YouTube.
Dona Bailey: A Visionária de Centipede
Imagine entrar numa empresa cheia de programadores homens nos anos 80 e dizer: Beleza, eu vou criar um dos jogos de arcade mais icônicos de todos os tempos. Pois foi exatamente isso que Dona Bailey fez.
Em 1981, quando as máquinas de fliperama ainda eram território quase exclusivo dos caras, Bailey ajudou a criar Centipede, um jogo viciante onde o jogador atira em insetos que descem pela tela. Pode parecer simples hoje, mas na época era algo tão revolucionário quanto descobrir os códigos do GTA San Andreas e ganhar um jetpack do nada.
Bailey também foi uma das poucas mulheres na Atari naquela época e precisou enfrentar um ambiente que nem sempre levava suas ideias a sério. Mas, no final das contas, ela provou que não só entendia de games como sabia fazer um que deixaria os jogadores viciados e os fliperamas cheios de fichas.
Mabel Addis: A Primeira Roteirista de Jogos
Muito antes de alguém sonhar com um Final Fantasy da vida, Mabel Addis já estava lá, nos anos 60, criando narrativas para jogos eletrônicos.
Ela foi a mente por trás de The Sumerian Game (1964), um jogo educativo que ajudava alunos a entender a história da Suméria. Pode não parecer tão empolgante quanto God of War mas foi uma das primeiras tentativas de criar um jogo com história e decisões que impactavam o desenrolar da partida.
Se hoje temos RPGs onde as escolhas do jogador mudam o rumo da história, podemos agradecer a Addis por ter pensado nisso antes mesmo de existir um Super Nintendo para salvar o progresso do jogo.
E hoje? Hoje as mulheres não só jogam, como criam, lideram e transformam o universo nerd. Se você ainda duvida, tenta enfrentar uma menina no Street Fighter e veja sua dignidade evaporar mais rápido que um DVD riscado no PlayStation 2.
Então, neste Dia Internacional das Mulheres, um brinde às rainhas dos controles, dos códigos e das canetas Wacom! Porque se tem uma coisa que a gente aprendeu nesses anos todos, é que mulher nerd nunca foi coadjuvante – ela é a personagem principal dessa história. 🚀🎮
Heroínas Nerds: De Donzelas em Perigo a Rainhas da galaxia Toda!

Se um dia disseram que quadrinhos eram coisa de menino, essas heroínas apareceram pra calar a boca de geral e mostrar que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive salvando o mundo com um soco na cara do vilão. Se antes as personagens femininas eram retratadas como donzelas indefesas esperando um herói de capa esvoaçante, hoje elas são as protagonistas, as chefes, as que botam a ordem no caos enquanto ainda encontram tempo para tomar um café (ou explodir uma nave alienígena).
Mulher-Maravilha: O Clássico Que Nunca Sai de Moda
Se quadrinhos tivessem um tapete vermelho, a Mulher-Maravilha chegaria nele como a verdadeira deusa que é. Criada nos anos 40, ela já provava que não precisava de um Super-Homem para resolver seus problemas. Com seu Laço da Verdade, ela fez mais gente confessar do que detector de mentiras no programa da Tata Wernek Sem falar que ela não só luta como uma guerreira, mas também carrega a elegância de quem pode atravessar uma guerra de salto alto sem suar.
Tempestade: Rainha do Clima e dos Quadrinhos
Imagina ser tão poderosa que você controla o clima? Tempestade é tipo aquela amiga que sempre sabe se vai chover, mas no caso dela, é porque ela DECIDE se vai chover. Primeira super-heroína negra a ter destaque nos quadrinhos, ela liderou os X-Men, controlou furacões e provou que não precisa de coroa para ser uma rainha. Se você duvida do poder dela, tenta enfrentar um relâmpago sem para-raios e depois a gente conversa.
Capitã Marvel: A Heroína Que Faz Os Vingadores Tremerem
Se você achou que os Vingadores eram os mais fortes do universo, talvez tenha esquecido de chamar a Capitã Marvel pra conversa. Ela é tão poderosa que conseguiu derrubar naves espaciais com um soco só. Enquanto muita gente precisa de armadura de ferro, escudo ou martelo encantado, Capitã Marvel resolve tudo com pura energia e confiança. E se você ainda não entende por que ela é icônica, tenta enfrentar um exército alienígena sozinho e veja se dá conta.
Arlequina: O Caos Mais Carismático dos Quadrinhos
Não é só de super-heroínas que se faz um império feminino nos quadrinhos. Arlequina surgiu como uma mera ajudante do Coringa, mas não demorou para perceber que ela não precisava de um palhaço abusivo para brilhar. Hoje, ela é a rainha do caos, a vilã mais carismática e a prova de que até mesmo um taco de beisebol pode ser uma arma de empoderamento feminino quando usado corretamente.
Kamala Khan: A Ms. Marvel Que Representa a Nova Geração
Ser nerd, adolescente e heroína ao mesmo tempo é pra poucas, mas Kamala Khan tira isso de letra. Representando uma nova era de heroínas que refletem diversidade e autenticidade, ela é basicamente a prova de que você pode salvar o mundo e ainda surtar com sua banda favorita no final do dia. Com poderes elásticos, ela redefine o significado de esticar os limites.
Um Brinde às Rainhas Nerds!
Se você ainda acha que quadrinhos são só sobre homens de capa e collant apertado, é porque não prestou atenção direito. As mulheres nerds chegaram para ficar, seja nos quadrinhos, nos games ou nos filmes. E se ainda houver quem duvide do poder delas, é só chamar a Mulher-Maravilha, a Tempestade ou a Capitã Marvel pra resolver essa questão na base da porrada.
Porque, no fim das contas, quem manda no multiverso são elas!
Programadoras e Desenvolvedoras: As Arquitetas do Mundo Digital!

Se você acha que a internet e os aplicativos que usamos surgiram como um passe de mágica, está na hora de conhecer as verdadeiras magas do código! As programadoras e desenvolvedoras são as arquitetas do mundo digital, escrevendo linhas de código mais complexas que roteiro de Lost e mais indispensáveis que um disquete de 3½ polegadas nos anos 90.
São elas que fazem os apps rodarem sem travar e garantem que você consiga pedir seu hambúrguer às 3 da manhã sem precisar ligar para ninguém (quem diria que a evolução da tecnologia seria salvar introvertidos?). Se um dia a Alexa ou a Siri começar a responder suas perguntas com um se vira aí, pode ter certeza de que uma programadora já esteve por trás daquele código tentando impedir que isso acontecesse.
Agora, vamos conhecer algumas dessas mulheres incríveis que ajudaram a moldar o mundo digital – porque não é feitiçaria, é tecnologia!
👩🚀 Margaret Hamilton – A Mulher Que Levou a Humanidade à Lua
Antes de Apollo 13 ser um filme com Tom Hanks, Apollo 11 foi uma missão de verdade – e quem garantiu que a nave não virasse um Game Over no espaço foi Margaret Hamilton. Ela foi a engenheira de software que escreveu os códigos que levaram o homem à Lua, enquanto provavelmente ouvia Fly Me to the Moon, do Frank Sinatra, em um rádio retrô.
E detalhe: o código dela era tão bom que preveniu uma falha que poderia ter cancelado a missão! Hoje, se sua calculadora científica acerta um cálculo e o Google Maps não manda você para o meio do nada, agradeça à Margaret por ter mostrado que mulheres sabem programar tão bem quanto pilotar foguetes.
🌐 Radia Perlman – A Mãe da Internet
Se você está lendo isso agora, já pode mandar um obrigado, Radia! porque essa mulher basicamente ajudou a criar a internet como a conhecemos. Em uma época em que o conceito de rede ainda significava uma TV com antena de tubo, Radia Perlman desenvolveu o Spanning Tree Protocol, essencial para a comunicação entre computadores.
Ou seja, sem ela, a internet poderia ser um caos maior do que um CD arranhado do Mamonas Assassinas. Se um dia você encontrar um bug e pensar em resolver na base do famoso desliga e liga de novo, lembre-se que Radia estava lá criando soluções de verdade, enquanto o mundo ainda aprendia a mexer no Windows 95.
🖥️ Ada Lovelace – A Primeira Programadora da História
Muito antes do ICQ, do Orkut e da internet discada que derrubava a ligação da sua casa, Ada Lovelace já escrevia os primeiros códigos da humanidade. No século XIX, enquanto a galera ainda tentava entender o conceito de eletricidade, ela já imaginava que as máquinas poderiam ir além de contas matemáticas e processar ideias abstratas.
Se hoje temos inteligência artificial que nos recomenda músicas perfeitas no Spotify, devemos muito a Ada. Aposto que, se ela vivesse nos anos 90, seria aquela amiga que sempre sabia exatamente qual fita da MTV gravar no videocassete para pegar os melhores clipes.
💻 Grace Hopper – A Rainha do COBOL e do Debugging
Antes do Ctrl + Alt + Del virar a solução universal para qualquer travamento, Grace Hopper já estava revolucionando a programação com a criação da linguagem COBOL. Ela também foi a primeira a usar o termo debug para consertar erros em computadores, depois de encontrar literalmente um inseto (um bug de verdade!) dentro do sistema.
Se hoje você pode reclamar de bugs em jogos e pedir um patch update, agradeça a Grace. Nos anos 2000, ela com certeza seria aquela amiga que sabia exatamente como desbloquear todos os segredos do The Sims com um motherlode.
De Donzelas Digitais a Rainhas do Código!
A jornada das mulheres na tecnologia não foi fácil. Desde serem subestimadas até não receberem os devidos créditos, elas passaram por verdadeiras batalhas épicas – tipo Street Fighter, só que na vida real e sem um botão de continue. Mas elas mostraram que lugar de mulher também é na programação, no desenvolvimento e liderando revoluções tecnológicas.
Se um dia alguém duvidar do poder feminino na tecnologia, basta lembrar que foi uma mulher que evitou um colapso no espaço, outra que deu vida à internet, e muitas outras que garantiram que você pudesse reclamar no X sem precisar ligar para um SAC.
E se alguém ainda ousar dizer que tecnologia é coisa de homem, é só lembrar que foi uma mulher quem programou o código do futuro enquanto eles ainda estavam tentando descobrir como montar um VHS sem manual!
De Leia a Eleven: As Mulheres Que Dominaram o Mundo Nerd!

Se ainda tem gente achando que a cultura nerd é só um bando de caras discutindo se Han atirou primeiro (ele atirou!), essa pessoa precisa urgentemente rever seus conceitos. As protagonistas femininas vieram para ficar e mostrar que podem chutar traseiros intergalácticos, hackear sistemas impossíveis e ainda ter um visual impecável fazendo isso.
Lembra quando a Princesa Leia pegou um blaster e salvou o Luke e o Han, provando que não era uma donzela indefesa? Pois é, desde então, a cultura pop nunca mais foi a mesma! Hoje, temos personagens que não só dominam as telas, mas também nossos corações nerds.
Eleven – A Garotinha Que Mudou o Jogo (E a Dimensão)
Se você sobreviveu aos anos 80 (ou ao menos assistiu Stranger Things), sabe que Eleven é a definição de pequena notável. Com um piscar de olhos, ela joga valentões na parede e encara demogorgons como se fosse um dia comum. Ah, e tudo isso enquanto lida com crises existenciais, amizade e um crush meio desajeitado. A trilha sonora da sua vida? Running Up That Hill, da Kate Bush, claro!
Daenerys Targaryen – A Mãe dos Dragões e do Empoderamento
Começou vendida como moeda de troca e terminou tentando governar Westeros com um exército de Imaculados e três dragões flamejantes. Se tem uma lição que aprendemos com Daenerys, é que subestimar mulheres sempre termina mal (especialmente se elas têm pets cuspidores de fogo).
Hermione Granger – A CDF Que Salvou Todo Mundo
Se dependesse de Harry e Rony, A Pedra Filosofal teria sido um filme de 15 minutos. Hermione é a verdadeira heroína de Harry Potter, resolvendo enigmas, salvando o trio de enrascadas e provando que inteligência e bravura andam de mãos dadas. Basicamente, ela foi a primeira a mostrar que nerds são as verdadeiras divas da magia.
Furiosa – Porque Não Precisamos de Príncipes, Precisamos de Caminhões Tunados
Mad Max: Estrada da Fúria deveria se chamar Furiosa: Estrada da Fúria, porque, sejamos sinceros, quem brilhou ali foi ela. Com um braço mecânico e uma missão de libertação, Furiosa mostrou que resgatar donzelas não é coisa só de cavaleiros medievais – guerreiras pós-apocalípticas também fazem isso, e muito melhor!
Essas personagens (e muitas outras) mudaram o jogo, mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser – seja empunhando um sabre de luz, hackeando sistemas intergalácticos ou enfrentando monstros interdimensionais.
E se alguém ainda acha que a cultura nerd é um clube fechado para homens, é só lembrar de uma coisa: quando o bicho pega, são essas mulheres que salvam o dia! 💥🎮🚀
🎮 Mulheres no Comando: Um Bate-Papo com Karina Falconeri

O universo dos games está cada vez mais inclusivo, mas ainda há desafios a serem superados. Para entender melhor como as mulheres estão conquistando seu espaço na indústria, conversamos com Karina Falconeri, community manager no setor gamer. Ela nos contou sobre sua trajetória, as mudanças na representatividade feminina nos jogos e deu dicas valiosas para quem quer entrar nesse mercado.
Karina trabalha conectando jogadores e empresas, garantindo que a experiência da comunidade seja mais interativa e divertida. Além disso, ela acompanha de perto as transformações no setor e compartilhou insights sobre o que já mudou e o que ainda precisa melhorar para que os games sejam um ambiente realmente diverso e inclusivo.
🎤 Entrevista com Karina Falconeri
🕹️ Pergunta: Me conta um pouquinho do que você faz e como entrou nesse universo?
📢 Karina: “Hoje eu trabalho como community manager de algumas empresas gamer. Eu faço a gestão de comunidade, interajo, converso, crio eventos, divulgo e conecto a empresa com os jogadores. Esse trabalho é diferente de um SAC ou suporte, porque eu fico com a parte divertida do jogo, promovendo a interação entre os membros.”
👾 Pergunta: Você acha que as mulheres estão sendo mais representadas nos jogos e na indústria gamer hoje em dia? O que melhorou e o que ainda precisa mudar?
📢 Karina: “Acho que, de certa forma, sim. Temos visto uma maior representação feminina na indústria, como a nova protagonista do GTA 6, que vai sair ainda esse ano,além de referências clássicas como a Lara Croft, que foi pioneira nesse espaço. Algumas empresas realmente se esforçam para trazer protagonistas femininas, mas ainda existe preconceito e a ideia errada de que mulheres são inferiores no mundo dos games.
Ainda há muito a melhorar, principalmente na visibilidade do cenário feminino nos campeonatos. As jogadoras profissionais ainda não têm o reconhecimento e as oportunidades que merecem.
🎮 Pergunta: Quais habilidades você acha que são importantes para trabalhar com games? Como você aprendeu essas habilidades?
📢 Karina: “Para trabalhar com jogos, você precisa entender o básico do universo em que está entrando. O mundo gamer é gigante e engloba diferentes idades e gêneros, então é essencial encontrar um nicho para se basear e saber como se comportar e trabalhar. Além disso, é importante gostar de jogos e entender as gírias e a linguagem gamer.”
🌍 Pergunta: Você conhece algum projeto ou iniciativa que ajuda a tornar a comunidade gamer mais inclusiva e diversa?
📢 Karina: “Sim! Um projeto que fez muita diferença foi o Heroínas do Game, uma iniciativa do O Boticário em parceria com o time de eSports Loud. Eles incentivam a presença feminina no cenário competitivo e ajudam a promover um ambiente mais inclusivo. Dá para saber mais aqui: Heroínas do Game.
⏳ Pergunta: Como você concilia o trabalho com games e sua vida pessoal? Quais são os maiores desafios e as melhores partes do seu trabalho?
📢 Karina: “Muita gente acha que trabalhar com games é jogar o dia todo, mas na realidade eu passo mais tempo administrando a comunidade do que me divertindo. No meu tempo livre, principalmente nos finais de semana, gosto de jogar títulos mais leves e casuais, mas sempre arrumo um espaço para um Red Dead Redemption 2 ou Valorant!”
👩💻 Pergunta: Que conselho você daria para outras mulheres que querem trabalhar com games?
📢 Karina: “Não deixe os comentários maldosos te afetarem! Ainda trabalhamos em um ambiente majoritariamente masculino e, muitas vezes, precisamos nos impor e provar nosso valor. O importante é não desistir e continuar focada, porque o sucesso só depende de nós.
E Por hoje é só Pessoal…
Se tem uma coisa que essa entrevista provou, é que as mulheres não só estão no jogo – elas estão dominando o servidor! 🎮🔥 Karina Falconeri mostrou que ser community manager não é só apertar botão e mandar emoji no chat, é segurar o respawn da comunidade, equilibrar os buffs e nerfs das interações e, de vez em quando, ainda precisar lidar com uns trolls no caminho. Mas como toda protagonista lendária, ela segue firme no modo campanha, pavimentando o caminho para que mais mulheres entrem no mundo dos games com direito a skin especial e passe de batalha garantido!
Então, se você é mulher e quer entrar nesse universo, lembre-se: não é Game Over no primeiro rage quit alheio! 💪💜 Não deixe que o preconceito te faça largar o controle, porque no final das contas, quem decide as regras do jogo é você! E se alguém disser que você não tem espaço na indústria, respire fundo, pegue seu headset, ligue seu PC e responda com classe: “Git Gud, querido!” 😉
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