Death Stranding 2: On The Beach – Primeiras Impressões

Death Stranding 2 Primeiras Impressões

Death Stranding 2 Primeiras Impressões – Recentemente, jornalistas de várias publicações puderam visitar o estúdio de Hideo Kojima, onde puderam testar cerca de 30 horas de gameplay de Death Stranding 2.

Como a Eurogamer escreveu em sua prévia, o próprio estúdio Kojima Productions parece um espaço cinematográfico: paredes pretas com pôsteres de Death Stranding, uma coleção de autógrafos de celebridades e Polaroids. Atrás das vitrines de troféus estão estúdios de gravação, salas de digitalização e captura de movimento, um estúdio certificado pela THX, um verdadeiro estúdio de cinema para fazer videogames.

O design monocromático destaca o futurista “Luden Room”, um espaço branco com uma estátua no centro e paredes espelhadas que criam um efeito infinito. Portas secretas levam a uma galeria de ilustrações e a uma sala de reuniões circular branca que lembra 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Confira o Vídeo

Evolução do Conceito

A prévia observa que o Death Stranding original foi uma expressão de Kojima liberto dos grilhões da Konami, um mundo bizarro de ficção científica que provocou reações polarizadas. Para alguns, é uma visão profunda da vida após a morte; para outros, é um “simulador de caminhada” irracional.

Seis anos e uma pandemia depois, Kojima retorna com uma sequência que leva as críticas em consideração ao mesmo tempo em que desenvolve suas ideias. Então, se você comparar com qualquer coisa, Death Stranding 2 parece a transição de MGS1 para MGS2 – o primeiro jogo introduziu o conceito, e o segundo o expandiu significativamente.

Enredo Mais Acessível

A cena de abertura é visualmente impressionante, com texturas realistas na pele de Sam e panoramas cinematográficos ao som da música de Woodkid. A narrativa se tornou mais dinâmica devido ao fato de toda a exposição já ter sido feita na primeira parte.

Os eventos começam 11 meses após o primeiro jogo. Sam leva uma vida tranquila com sua filha adotiva Lou até que Fragile retorna com uma nova missão: conectar o México à rede quiral. Cruzando a fronteira mexicana (sim, há um muro), a missão de Sam o leva ao interior da Austrália.

A nova adição é “The Corps”, um glossário no jogo que permite que você relembre pontos da trama e aprenda sobre personagens. Isso garante que o roteiro seja conciso, sem explicações intermináveis.

O Cenário é um Mundo Dinâmico

O deserto mexicano e o interior da Austrália são muito mais dinâmicos do que os locais americanos devido às condições climáticas extremas: tempestades de areia derrubam montanhas, chuvas fortes causam inundações e terremotos desencadeiam avalanches.

A variedade de paisagens é impressionante: montanhas áridas, desertos de areia branca, selvas exuberantes e planícies rochosas lunares, tudo mudando dependendo da hora do dia, afetando até mesmo a temperatura da carga transportada.

À medida que a rede quiral se expande, o mundo fica cheio de estruturas de outros jogadores. A interação on-line assíncrona é aprimorada com novas estruturas: tirolesas curvas, casas seguras e rampas que lançam Sam pelo ar “como o Sonic“.

Opções de personalização aprimoradas

Sam agora evolui através do uso de habilidades, aumentando a resistência e a proficiência em armas. À medida que a classificação do Porteiro aumenta, melhorias na árvore de habilidades ficam disponíveis.

A mochila e o transporte podem ser modificados para adicionar cintos de munição, escudos, manipuladores automáticos para pegar carga e até metralhadoras para missões de combate. Como o jornalista diz na prévia, ele conseguiu transformar o caminhão em algo parecido com um tanque, o que foi especialmente legal depois de uma longa caminhada.

Sistema de Combate Reimaginado

Death Stranding 2 se parece muito com o que Metal Gear Solid 6 poderia ter sido, com um mundo aberto e uma transição perfeita entre furtividade e combate. Sam usa diferentes tipos de camuflagem, se esconde na grama e envia Dollman em missões de reconhecimento no estilo de Assassin’s Creed.

Enquanto Sam se esgueira pela selva, desviando de holofotes e eliminando inimigos silenciosamente, o jogo definitivamente parece uma referência ao Metal Gear.

O combate contra BTs se tornou mais ativo: inimigos invisíveis agora são mais visíveis, e o novo tipo “Observador” pode ver Sam, criando momentos tensos. Com um arsenal expandido, esses encontros evoluíram de lições tediosas e de prender a respiração para tiroteios dinâmicos.

Imersão

Um novo recurso é um reprodutor de música que permite criar listas de reprodução e ouvi-las dentro da rede quiral. Após a morte do vocalista do Low Roar, a trilha sonora apresenta uma mistura maior de artistas liderados por Woodkid.

Kojima seleciona pessoalmente as músicas simplesmente ligando para seus artistas favoritos. A música destaca a mudança de tom do medo da morte para a preservação da vida, bem como a transição da sombria Islândia para a ensolarada Austrália.

Kojima Raiz

Death Stranding 2 é uma grande melhoria em relação ao original: é mais rápido, mais conciso e mais envolvente. É um trabalho feito com amor, repleto de mecânicas equilibradas, visuais excepcionais e muitas cenas secretas.

O título se torna um portal para a consciência pós-pandemia de Kojima, de 60 anos, que reflete sobre a vida, a morte, a conexão humana e o legado. Nesse sentido, DS2 parece o jogo mais no estilo Kojima até agora, o ápice de todas as suas conquistas anteriores com uma pitada notável de DNA de Metal Gear.