Review Assassins Creed Valhalla
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Review: Assassins Creed Valhalla

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Review Assassins Creed Valhalla

Olá leitores do Galaxia Nerd! Aqui é o Hazumi e hoje lhes trago uma review sobre o novo Assassins Creed Valhalla.

Assassins Creed Valhalla é o mais novo game da franquia que que se iniciou em 2007, Valhalla é o décimo segundo jogo da parcela principal da franquia (sem contar minigames, mobiles, mídia de youtube e o filme em si).

Trailer de lançamento:

Desde o lançamento de Assassins Creed Origins a franquia recebeu um novo ar de vitalidade, os games da franquia sempre flertaram com o RPG e em 2017 com a chegada de Assassins Creed Origins a franquia assumiu de vez o lado RPG, porém acabou deixando de lado alguns aspectos que são pontos chaves da franquia, a história da Ordem dos Assassinos, embora explicada no game, ficou de lado na gameplay, combates mais diretos foram incentivados pelas novas mecanicas de jogo e o modo “stealth” foi ficando cada vez mais de lado.

Em Assassins Creed Odyssey, lançado em 2018, até a própria lâmina oculta foi deixada de lado, aparecendo apenas em alguns momentos da história, sendo substituída pela lança de Leonidas, elementos de stealth também acabaram sendo deixados de lado. E com a chegada de Valhalla temos algumas novidades boas para os fãs da saga, e principalmente para os fãs que sentem falta do bom e velho Assassins Creed.

História

A história gira em torno de Eivor, um jovem norueguês que perdeu sua família na infância após um brutal ataque de outro clã, e em meio a uma história de vingança, Eivor se vê no meio de uma trama ainda maior, uma guerra oculta entre Assassinos e Templários, além é claro das grandes e memoráveis incursões Vikings na Inglaterra.

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Vários nomes icônicos da história Nórdica são citados no jogo, até nomes da mitologia em si. O jogo está repleto de referencias históricas, até mesmo em seus gigantescos mapas, cidades e arquiteturas, além é claro de vários diálogos que abordam toda a cultura Nórdica.

O jogo

Muitas novidades, algumas boas e outras ruins. Porém mesmo com algumas novidades não tão boas, o jogo não perde seu brilho.

Confira o nosso gameplay de inicio do jogo:

https://youtu.be/jkzkdmxXzB0?t=109

Uma das primeiras novidades é que o mapa não segue o padrão instaurado em Assassins Creed Origins, de um mundo completamente aberto com um mapa gigantesco. O mapa de Valhalla conta com 5 regiões acessíveis, sendo eles:  Noruega, Inglaterra, VinlandAsgard Jotunheim. Essas regiões possuem várias sub-regiões. O mapa em si, mesmo não sendo interligado abertamente entre os cinco existentes, não deixa nada a desejar.

Outra novidade é que agora temos um assentamento viking, esse assentamento fica na Inglaterra, onde Eivor e seus companheiros iniciam sua nova vida. O assentamento possui a funcionalidade de trazer uma certa praticidade a sua gameplay. O mesmo possui diversos NPCs, que vão desde mercadores, ferreiros e até as docas, onde você pode investir e melhorar seu Dracar (seu barco Viking), o acampamento pode ser aprimorado e customizado, a forma de evoluir o acampamento é coletando recursos, esses recursos são obtidos através das incursões.

E por falar em incursões e no Dracar, ambos são essenciais no decorrer do jogo. As incursões são um ponto alto do jogo, onde você e seus guerreiros invadem territórios e cidades dos Saxões para coletar recursos essenciais, e até novas peças de equipamentos. O seu Dracar também é essencial para sua locomoção, podendo até ser usado para iniciar tais incursões.

Outra adição ao jogo é a barra de Vigor. Para aqueles que já jogaram jogos no estilo Soulsborn já sabem do que estou falando, mas para os novatos, nada mais é que uma barra que vai limitar as ações do seu personagem. Ao esquivar de um ataque seu personagem vai perder vigor, por isso fique de olho no medidor para não ficar zerado. Para recuperar o vigor é necessário realizar ataques certeiros nos inimigos, ou apenas evitar esquivar por um tempo.

O jogo também conta com uma gigantesca arvore de habilidades, com três caminhos diferentes, cada um com seu foco. Então escolha bem entre ser um arqueiro que irá derrotar seus inimigos a distância, ou entre ficar nas sombras e assassinar seus oponentes sem chamar a atenção, e se nenhuma dessas funcionar, você pode optar pelo bom e velho guerreiro que vai ir para cima dos seus inimigos com tudo, aniquilando todos.

Assassins Creed Valhalla apresenta novamente equipamentos contendo bônus singulares e em conjunto para seu personagem, e tais equipamentos também são influenciados pelo caminho que você vai escolher nas suas habilidades, então pense e estude cada caminho com atenção.

O jogo também permite a customização do personagem, podemos mudar o corte de seu cabelo, sua barba e até adicionar tatuagens faciais e corporais.

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A ambientação Valhalla é rica em detalhes, e até detalhes históricos. Os personagens principais da trama também são ricos em detalhes, porém personagens secundários e personagens de ambientação são repetitivos e ouso dizer, mal feitos.

A ambientação sonora do jogo também está incrivelmente boa, e para quem joga usando headset ela fica mais imersiva ainda, não vou me esquecer nunca do bater das ondas na madeira das docas em uma cidade da Noruega no início da campanha. Ainda falando em ambientação sonora, as músicas que escutamos durante a campanha do jogo são outro ponto forte, e pra quem já é familiar da popular série Vikings, vai amar saber que a banda Wardruna também fez sua participação na trilha sonora do jogo!

Um ponto não tão alto é que novamente temos Layla e seus colegas buscando os mistérios da primeira civilização, e os segredos ocultos da ordem. Infelizmente falta carisma e história para os personagens citados, e por conta disso os momentos que precisamos jogar na pele de Layla são totalmente esquecíveis.

E por último, mas não menos importante, temos um mini game dentro do próprio jogo, assim como em The Witcher 3 existe o Gwent, em Assassins Creed Valhalla temos o Orlog que é um jogo de tabuleiros que consiste em usar de estratégia para eliminar os pontos do oponente, além é claro de uma sorte nos dados.

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Som, gráficos e Bugs!

O som do jogo, conforme já mencionado está incrivelmente rico nos detalhes, o bater das ondas, o vento, o barulho das espadas e machados contra seu escudo, o tinir entre duas laminas se chocando, cada detalhe sonoro traz uma completa imersão o jogo.

Já falando nos gráficos, o jogo usa a já conhecida Engine da Ubsoft, o motor gráfico AnvilNext 2.0, ou seja, o jogo não apresentou grandes evoluções gráficas desde títulos anterior como Origins Odyssey.
E é claro, não podemos deixar de fora os Bugs do jogo.

Os bugs vão desde “Paredes invisíveis”, pontos no mapa onde o personagem se prende em meio ao cenário, e até NPCs que bugam e impossibilitam o decorrer de algumas ações.  A solução até o momento é sempre carrega rum save anterior quando ocorrem tais bugs.

Verediro da Review Assassins Creed Valhalla:

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