Com mais de 80 anos de existência, a personagem Mulher Maravilha que usa o codinome Diana Prince já viveu as mais diversas e renomadas aventuras nas HQs da DC. Entre altos e baixos nas mais diversas publicações no decorrer das eras, escritores, desenhistas e publicadoras, a heroína sempre traz ótimos títulos para os leitores de plantão, assim como a obra em pauta Mulher Maravilha: Terra Morta.
O conteúdo original da obra foi publicado pela DC Comics em 2020 como Wonder Woman: Dead Earth e trazida para as terras brasileiras em abril de 2021 pela Panini (confira o produto). Com autoria de Daniel Warren Johnson e Mike Spicer o título traz um futuro distópico e pós apocalíptico, traços diferentes da heroína padrão de tantas HQs, cinema e animações, bem como uma mentalidade mais heróica e destemido e praticamente sem a majestade encontrada costumeiramente em Diana.
SINOPSE
Ao acordar de um sono profundo que durou alguns séculos, Diana se vê numa Terra que se tornou um deserto nuclear. Presa num futuro sombrio e perigoso, a Mulher-Maravilha protege a última cidade humana, que sofre ataques constantes de monstros titânicos. Em meio às batalhas, os segredos da Terra Morta vão sendo revelados e Diana pode ser uma das responsáveis pela destruição do planeta.
DC Comics
Enredo
Desenvolvido em quatro fascículos, Mulher Maravilha: Terra Morta nos apresenta a primeira vista uma Diana consideravelmente enfraquecida e confusa, acordando de um longo sono em uma terra que já não vive mais a áurea era dos heróis. O ponto azul do universo esta em estado pós apocalíptico, pós guerra, onde a vida deixou de existir da maneira padrão e tornou-se agressiva e destrutiva devido a mutação nuclear ocasionada por um combate militar que apenas deixou perdedores.
Mulher Maravilha desperta de um sono induzido nos escombros da mansão Wane, completamente perdida e sentindo redução em suas memoráveis habilidades. Lá (na antiga Gotham) a história mostra humanos vindos de uma comunidade sobrevivente que buscam comida e meios de derrotar os monstros que assolam as redondezas.
Diana, mesmo fraca, salva o grupo de jovens e andando pela mansão buscando entender o que houve, ela encontra seus equipamentos e se depara com questões que não gostaria de ver, envolvendo o dono da casa. Em conversas com o grupo ao qual agora ela foi integrada, a personagem descobre que uma guerra nuclear “aniquilou” totalmente o planeta e sua vida normal. Buscando defender a “última cidade” restaurante a personagem se entrega a fidelidade de salvar todas as vidas humanas, mesmo descobrindo que está última sociedade é corrupta e cruel. Em meio a tantas dificuldades com monstros e busca de provisões, Mulher Maravilha vai a Themyscera com a intenção de sanar duvidas e encontrar auxílio, mas o que a octagenária personagem recebe é ainda mais terror, e as respostas obtidas trouxeram apenas mais dúvidas.
Tentando ir além de tudo, Diana vai ao encontro de Super Man na fortaleza da solidão, onde lhe é explicado o que (ou quem) realmente destruiu o planeta e porque Clark Kent não foi ao socorro dos viventes para acabar com o mal eminentemente ou salvar os restantes.
Ponto Final
Mulher Maravilha: Terra Morta é um título bem conceituado no mercado, tendo em média 4/5 estrelas nas avaliações de mercado. O clima de tensão permeia todas as páginas desta aventura, onde as informações sobre o núcleo central nem sempre são completas e pouco a pouco, as descobertas trazem profunda tristeza a protagonista que sempre foi caracterizada por ter muita esperança e força espiritual.
Um traço diferente e uma paleta de cores sempre escura e pálida traz para fora dos quadros o sentimento de total perca, tristeza e sobrevivencia, onde nem mesmo a lendária integrante da Liga da Justiça pode resolver as principais questões apresentadas. Tudo isso apresenta algo que é muito buscado nas mídias, a “história do herói derrotado”.
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