Crítica – Banana Fish: Um mangá com história e temas complexos

Crítica Banana Fish

Banana Fish é uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Akimi Yoshida . Serializado em Shōjo Comic de 1985 a 1994 e adaptado para uma série de televisão de anime em 2018, a série segue Ash Lynx, um líder de gangue adolescente em Nova York.

• My Hero Academia: Ascensão dos Heróis chega em 14 de outubro no Brasil

Sinopse:

Vietnã, 1973. Um soldado americano sofreu um repentino distúrbio mental e proferiu apenas as seguintes palavras: “bananafish“.

Nova Iorque, 1985. Ash tenta descobrir o significado desse misterioso termo enquanto a sombra sinistra de Papa Dino, o chefe do submundo, se aproxima dele.!!

Formato: 14,8×21 cm

• Tipo de Produto: Revista
• Segmentos: Mangás
• Marcas: Planet Manga
• Autor(es): Akimi Yoshida
• Check-List: Junho/2020
• Gênero: Ação, Drama, Mistério
• Demografia: Shoujo
• Número de páginas: 384
• Lombada/Encadernação: Quadrada
• Tipo de capa: Cartão
• Data de Lançamento: 17/07/2020

Recomendação Banana Fish:

A minha critica do mangá Banana Fish, será mais uma recomendação do que propriamente uma análise, vou trazer alguns dos muitos pontos positivos (com pequenos spoilers para não atrapalhar a sua experiência) ao ler a obra.

Como é dito na sinopse do Banana Fish, a história gira em torno de Ash Lynx, um líder  de uma gangue em Nova York com apenas 17 anos. O nosso protagonista é frio e calculista e conforme a leitura você vai percebendo o quão aguçado é o seu senso de sobrevivência e quão  forte ele é. Isso desperta um senso de admiração por todos que entram em sua jornada.

Já o principal antagonista de Ash se chama Dino Golzine, um  chefe da máfia da Córsega que preparou Ash como escravo sexual e herdeiro de seu império criminoso. Além dele,  vão surgindo muitos outros personagens bem interessantes para a trama.

Banana Fish trás assuntos bem complexos e “pesados”, com o decorrer da leitura as peças vão se encaixando e vamos vendo o quão complexo é esse universo. Temas como pedofilia, drogas e sexo entre outros que  são abordados de uma forma que fazem parte do contexto, não é algo simplesmente jogado na história para forçar algumas situações.

Mas ao mesmo tempo que temos esses temas mais pesados, outros como lealdade, confiança, amizade vão sendo introduzidos para dar um equilíbrio a história.

Algo que me chamou bastante a minha atenção é a quantidade de personagens que vão aparecendo no decorrer do mangá e como eles são tão bem introduzidos na história, praticamente todos possuem um background que se encaixa perfeitamente na trama.

Agora falando um pouco sobre os traços de Akimi Yoshida, a obra é a mais pura essência dos mangás dos anos 80. Muito bem desenhados, ângulos bem variados, cenários bem detalhados e uma grande variedade de personagens (Confesso que fiquei um pouco confuso no inicio). Mas no geral é muito bem desenhado.

Agradecimentos a PANINI por nos enviar essa obra, se você quiser adquirir o mangá Banana Fish clique aqui.