Heróis, das HQs para os Consoles
Olá Nerds…
Os Heróis voltaram a um alto patamar, sendo queridos e amados por boa parte do atual público consumidor da cultura POP, leitores de HQs ou consumistas mais conservadores, como os que preferiam ficar longe de tal tema, passaram a amar os Heróis devido as grandes produções cinematográficas baseadas nos seres antes amados por um nicho específico de consumidores.
Porém, nos consoles sempre houveram títulos baseados nestes personagens, mesmo antes do grande “BUM!” dos últimos 10 anos com as super produções da Marvel, a diferença é que na era dos poucos Bits, a base para criação de jogos eram as histórias em quadrinhos, e desse garimpo, recebemos títulos ótimos e peculiares.
Retrô Obscuros
Nos anos 80 e 90, os players receberam uma vasta game de games do gênero Heróis:
The Punisher
Em 1993 nossa parceira e lendária CAPCOM lançou nos arcades um Beat’em up baseado no anti-herói Justiceiro, co-estrelando o super agente da Shield Nick Fury, em uma missão para acabar com o Rei do Crime e sua organização. The Punisher segue a linha dos tão famosos jogos de pancadaria, onde avançamos no cenário descendo porrada em quem aparecer pela frente, mas com um diferencial bacana: usando armas de fogo para matar um monte de bandidos. Infelizmente o port para o Mega Drive, realizado pelo estúdio Sculptured Software, não possui um bom refinamento quando comparado a outros jogos clássicos do console, assim como Streets of Rage, mas ainda assim é um título que consegue divertir os fãs do gênero ou do personagem.
Batman: The Videogame
O Cavaleiro das Trevas, o aclamadíssimo herói da DC, amado pelas crianças mundo a fora, recebeu vários títulos na geração 8/16 Bits e certamente um dos melhores foi Batman: The Video Game, lançado para Mega Drive, não inspirado diretamente em HQ’s, mas sim, no filme de Tim Burton, lançado em 1991. O game prioriza passar a aventura vivida por Bruce Wayne no clássico filme em que foi inspirado e faz tal feito com méritos, com gráficos sombrios bem trabalhados, trilha sonora empolgante e design de fases que oferecem um bom desafio de plataforma 2D/Beat’em Up.
Spawn
Com um alto grau de fidelidade no quesito historicidade e até aos estilo gráfico dos quadrinhos, o único título do demônio para SNES é divertido para quem é fã da série, mas não agrega nada novo á quem apenas curte jogos de ação. Embora tenha várias opções de comandos (todos visualmente muito bonitos quando executados) Spawn é simples de aprender, mas difícil de jogar. Ainda assim, traz a mesma ação dos gibis e não deixa a desejar, tendo inimigos clássicos como Boss.
Um Mito
Batman é um personagem fantástico nas HQ’s, e não poderia ser diferente nos games, a série Arkham foi um sucesso primoroso nos consoles.
O primeiro jogo, Batman: Arkham Asylum, de 2009, foca na luta do Cavaleiro das Trevas para tentar prevenir que o antagonista Coringa, destrua Gotham City depois de assumir o controle do Asilo Arkham. O segundo jogo, Arkham City de 2011, ocorre um ano depois, após Hugo Strange transformar Arkham em uma super-prisão anexada a alguns segmentos de Gotham City, Batman está preso na confinada prisão e deve descobrir os segredos por trás do Protocolo 10. Em Arkham Origins de 2013, os eventos ocorrem anos antes de Arkham Asylum, em que ainda no início de carreira, Batman, tem de lidar contra oito assassinos que tentam matá-lo para terem a recompensa estipulada pelo “senhor do crime”, o Mascará Negra . O último capitulo produzido pela Rocksteady e Warner Bros., Batman: Arkham Knight foi lançado em junho de 2015, os eventos ocorrem nove meses depois de Arkham City onde o Espantalho e o Cavaleiro de Arkham, são os principais vilões.
Ponto Final
Por conta do cinema, o gênero de games de Heróis acabou tendo um futuro promissor, vemos isso no maravilhoso sucesso dos últimos jogos do Homem-Aranha, para PS4 e PS5, que mesmo sendo games exclusivos, foram um total sucesso de crítica.
Sejam games coop, single ou online, qualquer jogo bem trabalhado neste universo, especialmente envolvendo o nome Marvel ou franquias conhecidas, fatalmente resultará em algo “catastrófico”, no bom sentido, é claro. Isso irá nos remeter á um passado mais simples, onde apenas Nerds amantes de quadrinhos desejavam jogos baseados em heróis, em produções mais simples, mas que graças ao tempo, tudo mudou e trabalhos tão caros quanto os filmes nos permitem ter ainda mais aventuras com nossos personagens preferidos.
Qual a sua opinião?