Cavaleiro das Trevas III
O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller é uma das graphic novels mais importante, emblemática e amadas por todos os fãs do Morcego da historia da DC, e não é pra menos pois se trata de uma historia épica que transformou e influenciou toda a industria.
Lançada inicialmente em 1986, e tendo sua primeira continuação após 15 anos do seu lançamento, Miller tentou e não conseguiu replicar o seu sucesso em Cavaleiro das Trevas II a continuação não agradou nem um pouco os fãs, deixando apenas uma sensação de decepção nos corações de todos na época ( 2001).
Eis que em 2015 para surpresa de todos a DC anuncia que Frank Miller voltaria a trabalhar na série produzindo a terceira parte da icônica HQ – Cavaleiro das Trevas III.
Dessa vez o roteiro seria responsabilidade não só de Miller mas também do roteirista Brian Azzarello (100 Balas, Mulher Maravilha e Hellblazer). A arte ficaria por conta dos artistas: Frank Miller, Andy Kubert, Klaus Janson e Brad Anderson.
A historia
Na trama principal desse terceiro capitulo, seguimos o culto de Kandorianos que acaba de escapar de sua prisão ( Uma cidade Kryptoniana encolhida ) e passam a habitar o planeta terra, todos eles possuem os mesmo poderes do superman e seu líder Quar se recusar a aceitar que o planeta é dominado por uma raça que em tese seria inferior aos Kandorianos, sendo eles a tal raça superior do subtítulo, em pouco tempo eles passam a ser uma grande ameaça para toda a humanidade.
A historia tem seu foco também em duas personagem femininas: Carrie Kelley ( Ex- Robin e Atual Bat Girl) e Lara-El, filha de Superman e Mulher Maravilha. Ambas precisam lidar com seus poderes, responsabilidades e legados deixados por seus mentores e tentar impedir o completo domínio do planeta pelos Kandorianos.
O roteiro apesar de simplista e cheio de clichês, aborda temas como: fanatismo religioso, crises politicas ( Com direito até a participação de Donald Trump! ), opressão a minoria, e o papel dos heróis no mundo.
O grande problema é que esses temas são em grande parte rasos e mal desenvolvidos. Apesar disso existe alguns diálogos interessantes e as cenas de ação são muito bem elaboradas, a arte de Andy Kubert é lindíssima e ajuda muito a aumentar o impacto das cenas de batalhas, inclusive existe alguns quadros de ação bastante inventivos e impressionantes deixando algumas cenas memoráveis.
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Edição PANINI
A edição de capa dura lançada pela Panini recentemente, reúne as 9 edições mais alguns extras totalizando 392 paginas.
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