Olá Nerds…
Com o grande e ótimo desenvolvimento dos games Indies, jogos como Fury Unleashed impressionam e trazem uma diversão alternativa, fora dos padrões das grandes empresas ou AAA, porém, com muita qualidade e alto grau de entretenimento.
Fury Unleashed foi lançado em 24 de Fevereiro de 2017 pela Awesome Games Studio, para PCs, Nintendo Switch, Xbox One (onde a análise foi realizada) e PlayStation 4; este é um game Roguelike de plataforma que bebe da fonte de vário games retrô, especialmente Comic Zone de Mega Drive (em sua história no estilo HQs) e Metal Slug (o game tem similaridades com Run’n Gun).
Enredo
John Kowalsky, um grande escritor de HQs, esta passando por uma terrível crise em seu trabalho, com isso, as novas Comics já não tem mais a mesma qualidade, e as antigas, também sofrem por conta da decadência do roteirista. Para tentar compreender a atual situação de John Kowalsky, assim como em Toy Story, os protagonistas de suas HQs, ganham vida e buscam solucionar os problemas, derrotar inimigos e tudo mais que possa estar atrapalhando as novas publicações do roteirista.
Os três cenários de Fury Unleashed, são revistas já publicadas pelo editor, nestas edições veremos distorções malignas que estão acabando com a reputação e capacidade de criação de John Kowalsky; também é possível acessar uma HQ inacabada do autor, e para acessar a quarta revista, será necessário eliminar os três chefes das revistas anteriores, parece bem simples, porém, o game tem uma série de dificuldades que farão o player ficar bem raivoso.
Jogabilidade
Uma jogabilidade muito fluida e intuitiva acompanha este game, trazendo satisfação ao jogar, sem bugs ou problemas maiores, mas com muita precisão e maestria em todas as ações necessárias, sendo possível jogar no modo solo ou coop. Os cenários são grandes quadros de revistas, onde o jogador pode escolher qual rumo tomar, mas mesmo que em um quadro seja possível enfrentar poucos inimigos, logo em outro, teremos uma horda de monstros. A dificuldade é de jogos arcades, onde, mesmo sendo difícil, o jogador irá tentar muitas vezes até decorar a ação de todos os inimigos, um estilo de jogabilidade retro muito bem empregado em um game da atual geração.
Audiovisual
Os gráficos são simplistas, porém com uma bela paleta de cores e muito interessantes, lembrando antigos games de PC. Apesar de não ter grandes falhas, penso que para era que vivemos, este poderia ser um ponto de melhor exploração, aplicando mais vida, especialmente ao fundo do game.
Os sons são padrões, sem imersão e sem atrapalhar a jogabilidade, o quesito faz seu trabalho sem ser percebido; em certos pontos isso é bom pois não seremos atrapalhados por algo de má qualidade, todavia, também é ruim, pois não há um brilho sonoro que eleve a profundidade da jogatina.
Trailer
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