Olá Nerds…
O game em pauta, Bastion, foi produzido pela SuperGiant Games e distribuído pela Warner. O jogo, foi lançado em 20 de Julho de 2011 para Xbox 360, PlaySation 3, Pc, Mac, IOS, Linux, PlayStation 4, PlayStation Vita, Nintendo Switch e mais algumas plataformas de menor visibilidade (sim, disponibilidade do produto é a alma do negócio).
Este renomado jogo Indie possui diversos prêmios acumulados e um carinho muito grande tanto da crítica como dos gamers casuais; um jogo bem caracterizado, com uma proposta visual interessante, bons combates, com bons e maus pontos e uma narração bem diferente. Bastion foi analisado na plataforma Playstation Vita, ou seja, a experiência obtida foi em um portátil, o que não deixa absolutamente nada a desejar.
Enredo
Em Bastion, o player não controla um menino chamado Bastion, é, pois é, é isso mesmo, Bastion não é o nome do garoto; nosso personagem não tem nome, ele é apenas chamado de “the Kid”. Kid esta em um mundo imaginário em que ele não sabe bem o que houve, apenas sabe que algo chamado “Calamity”destruiu a tudo e a todos, com isso, Kid sai em busca de respostas e meios para estruturar o último lugar seguro, chamado de Bastion. Um ponto deveras interessante, que dá um brilho diferenciado ao game é seu narrador, que relata absolutamente todas as ações do gamer, dando uma nota chamativa e até cômica ao jogo.
Jogabilidade
Kid possui uma arma para combates corpo a corpo e uma para ataques de longa distância, contando também, com um ataque especial. Este, não é um jogo de batalhas alucinadas, e sim de golpear, esquivar e defender, se não for assim, você será derrotado a cada passo.
O jogo não possui uma linearidade solida, dando a possibilidade do player escolher vários caminhos a seguir e mesmo que de modo limitado, é possível passar o “pente fino” em cada cenário. Em cada fase deve-se procurar artefatos para estruturar Bastion e responder as perguntas de Kid, os cenários contam com hordas de inimigos, o que, para mim, faz com que o jogo se torne meio estressante. O lugar por onde você anda nem sempre tem um bom tamanho para combate e vai se destruindo e abrindo buracos no chão, isso somado a muitos inimigos faz com que o jogo se torne meio enjoativo e aumenta o índice de desistência do mesmo.
Audiovisual
Como boa parte dos Indies são, Bastion é bem colorido e chamativo, mas não em todas as partes. Temos neste jogo, uma visão isométrica de tudo, o cenário é totalmente destrutivo e vai se formando (e desmontando) em sua frente, o que nos da uma experiência bem interessante. Porém, algo que me incomodou foram algumas fases em que o visual do cenários é bagunçado e “bugado” de maneira proposital, dificultando e distorcendo a experiência do game.
A trilha sonora realmente é digna de louros, entregando diferenças significativas entre situações mais tranquilas e situações de pleno “frenesi”, e até mesmo de tristeza. Uma boa trilha sempre nos leva a imergir mais no game e entrar no ritmo que nos está sendo proposto, e Bastion, entrega muito bem este quesito.
Trailer
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