Olá Nerds…
Particularmente, eu sou um fã de jogos Beat’n ups, e assim como I Am The Hero, muitos deles marcaram minha jornada gamer, porém, com a introdução dos produtores indies ao mercado de jogos, o conceito “puritano” de andar e bater tem sido modificado, o que em nada atrapalha o prazer da jogatina, mas sim, traz uma experiência ainda maior e diferenciada aos players.
I Am The Hero, nosso game em pauta, é um Beat’n up pixelado em duas dimensões, com alguns conceitos de Action RPG, o que da um ar diferente ao jogo, porém, não exitem alterações no dinamismo do estilo de jogo apresentado, e olha, socos, chutes e especiais sobram neste interessante multiplataforma. I Am The Hero, foi lançado para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation Vita (onde a análise foi realizada), Xbox One, Pcs e dispositivo Mobiles, pela Indie Crazyant, em 16 de Janeiro de 2017, trazendo um conceito antigo, com a intenção de melhorar alguns pontos e trazer novidades, especialmente ao gráfico.
Enredo
Não existe uma história complexa e profunda, controlamos “O Herói”, nosso personagem é alguém praticamente anônimo que já realizou vários atos em pró ao povo, graças a seus conhecimento de artes marciais, e em I Am The Hero, estamos em busca de uma facção criminal, sem algum motivo romântico ou vingativo, apenas para fazer justiça e acabar com a criminalidade; ou seja, devemos limpar as ruas batendo em todos os marginais envolvidos com o crime.
Jogabilidade
O game tem uma dificuldade equilibrada, sem fases impossíveis, porém, nada é tão fácil quanto parece, é necessário se familiarizar com os controles e com os combos para superar os inimigos de modo eficaz e sem maiores problemas.
A mobilidade do herói é um tanto lenta e os combos frenéticos não são tão simples de encaixar, porém, mesmo assim, o jogo não exige que o gamer seja um “pro player” para ser divertido, apenas exigem uma habilidade razoável para que tudo possa ser o mais impressionante possível.
Audiovisual
Este é um quesito deveras impressionante em I Am The Hero, apesar de se tratar de um game em 2D e pixelado, o trabalho feito pela produtora é digno de muitíssimos louros. Os reflexos, ambientes e efeitos de luz foram muito bem aplicados, porém, o que mais impressiona é que ele não é um 2D tradicional, observa-se que a parte esquerda do cenário, nos da a impressão de estar mais longe, ou com uma profundidade maior do que a direita, entregando um efeito vetorial, com gráficos diferentes e chamativos ao jogo. Também contamos com uma fabulosa paleta de cores, tanto em ambientes quanto em frames de cada personagem, tudo feito com muito capricho e aplicação pela produtora.
Cada golpe, ação feita ou recebida pelos personagens é muito bem sonorizada em I Am The Hero, de modo que tudo fica claro e nítido na jogatina, também, observamos em toda parte audiovisual o quão não estamos falando de um jogo sombrio e sério, mas sim de uma game com piadas, vestimentas e sons que levarão qualquer gamer a gargalhar ou no mínimo sorrir.
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