Wicked é só Mais um filme Cult – Wicked virou uma febre desde que estreou e já se tornou o filme de musical da Broadway com a maior bilheteria, arrecadando R$ 6,1 bilhões mundialmente.
Mas ele é realmente tudo isso ou é só mais um efeito manada?
Wicked é só Mais um filme Cult
Sinopse e Trailer
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Enredo
Como ja mencionado, a obra cinematográfica em pauta é uma adaptação do famoso musical da Broadway, que por sua vez é baseado no romance de Gregory Maguire. A história se passa no mundo de Oz, antes da chegada de Dorothy, e foca na relação entre duas jovens bruxas: Elphaba, a futura Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a futura Bruxa Boa do Norte. Elphaba nasce com a pele verde e enfrenta preconceito e discriminação desde cedo, enquanto Glinda (Ariana Grande) é popular e admirada. Apesar de suas diferenças, as duas se tornam amigas na escola de magia de Shiz. No entanto, suas escolhas e caminhos divergentes as levam a destinos opostos, moldando suas identidades e papéis no mundo de Oz.
O enredo explora temas como amizade, identidade, poder e preconceito, mostrando como as aparências podem enganar e como as circunstâncias podem transformar as pessoas. Elphaba, inicialmente vista como uma vilã, é revelada como uma personagem complexa e incompreendida, lutando contra a injustiça e a corrupção no reino de Oz. Glinda, por outro lado, enfrenta seus próprios dilemas morais e a pressão de manter sua imagem pública. A história culmina em uma série de eventos que desafiam as percepções tradicionais dos personagens do Mágico de Oz, oferecendo uma nova perspectiva sobre o clássico conto.
Atuações
O filme conta com um grande elenco com nomes como Jonathan Bailey, Michelle Yeoh, Jeff Goldblum, Peter Dinklage em papéis secundários. Mas o destaque está mesmo em Cynthia Erivo, trazendo uma Elphaba mais densa e contida que a do teatro, que era mais expansiva, alcançando notas extremamente altas, principalmente na música final.

E não podemos esquecer de Ariana Grande, como Glinda. Ela se entrega ao papel e deixa de lado a pop-star para trazer o lado cômico e “patricinha” da personagem e alcançando notas agudas dignas de opera.
Musicas
Por ser baseado em um musical de palco, o filme tem muita música. Algumas são mais grandiosas e contam algo ou levam a história para algum lugar diferente, outras são mais íntimas e contam o que seus personagens estão sentindo.

Novamente, Cynthia Erivo e Ariana Grande arrasam em seus papéis, mas não podemos deixar de falar da dublagem brasileira que contou com Fabi Bang e Myra Ruiz, que fazem as personagens nos teatros brasileiros há anos. Fabi e Myra foram a escolha certa, uma vez que elas já estão acostumadas com as personagens, as músicas e, principalmente, com as notas extremamente altas das performances.
Fim e Parte 2
O diretor Jon M. Chu e todo o elenco fizeram um ótimo trabalho para deixar o filme o mais fiel possível. Para quem já é fã do musical, o filme é uma linda homenagem e um presente para os fãs, com cenários lindos, coloridos e brilhantes, coreografias exageradas como o mundo de Oz pede e músicas cativantes, além da história ser divertida e ao mesmo tempo trazer algumas críticas ao preconceito e autoritarismo.

No fim do filme, Elphaba foge e Glinda se junta ao mágico, mas como todos sabem essa é a penas uma parte desta fantástica aventura teatral. Wicked parte 2 (que seria o segundo ato da peça) pode explorar as consequências das ações de Elphaba e Glinda, aprofundando a complexidade de seus personagens e suas relações. Podemos esperar novos desafios e alianças, além de uma maior exploração dos temas de poder, identidade e redenção. A história pode também introduzir novos personagens e conflitos, expandindo ainda mais o universo de Oz e oferecendo novas perspectivas sobre o clássico conto.
CRÍTICA - Wicked é só Mais um filme Cult?
Resumo
O diretor Jon M. Chu e todo o elenco fizeram um ótimo trabalho para deixar o filme o mais fiel possível. Para quem já é fã do musical, o filme é uma linda homenagem e um presente para os fãs, com cenários lindos, coloridos e brilhantes, coreografias exageradas como o mundo de Oz pede e músicas cativantes, além da história ser divertida e ao mesmo tempo trazer algumas críticas ao preconceito e autoritarismo.
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