
Análise / Review – Life is Strange: True Colors
Os jogos Cinematográficos (assim como é Life is Strange: True Colors) são fantásticos e já a algum tempo vem ganhando um grande espaço no mercado gamer, trazendo títulos maravilhosos e diferenciados.
O single player da Square Enix foi lançado em 09 de Setembro de 2021, para consoles da oitava e nona geração, trazendo um gráfico belíssimo para este estilo de game com nicho específico.
Enredo
Alex Chen é a personagem principal em Life is Strange: True Colors, e assim como em outros títulos similares da produtora, o foco maior é fazer com que player sinta o personagem e passe a “viver” suas emoções. Ela é uma garota com emoções desequilibradas, isso devido ao falecimento de seus pais e irmão e por ter que chegar a fase da juventude sem o apoio de seus progenitores.

Nossa protagonista decide se mudar para uma bela e aconchegante cidade do interior chamada Haven. Nesta cidade é onde a jornada é iniciada, veremos uma Alex que em todo tempo é amorosa e empática, mesmo que haja a opção de utilizar respostas duras e secas, nunca veremos uma personagem fria, mas sim sempre cativante.
Alex vai a Haven em busca de paz mental, as mudanças em decorrência do tempo, obrigações e luto vem sendo duras com ela, e também, descobrimos seu grande poder de absorver emoções, o que torna tudo pior. Ao decorrer do game, veremos estás pressões psicológicas sempre presentes em seus atos e relacionamentos.

” Alex Chen esconde sua ‘maldição’: a habilidade sobrenatural de absorver e manipular as fortes emoções dos outros. Quando seu irmão morre em um suposto acidente, ela deve abraçar seu poder volátil para encontrar a verdade – e revelar segredos obscuros enterrados pela cidade.”
Jogabilidade
Life is Strange: True Colors é praticamente um visual novel, porém em terceira pessoa e com movimentação livre. Sem combates, saltos, tiros ou algo do tipo, apenas focado em movimentação, exploração do belíssimo cenário e escolha de respostas nas cutscens. As respostas escolhidas influenciam no andar da história e no relacionamento com cada personagem, algo que fará o jogador refletir, ler e repensar cada ação tomada.

Por conta disso, foi citado acima que Life is Strange: True Colors é um game de nicho, se você amado player não curte este estilo de jogo, você irá achar o game fatídico e monótono, todavia, o foco do título não é a ação, mas sim a imersão na história cinematográfico que está sendo apresentada.
Audiovisual
Gráficos fabulosos definem o game, tudo é chamativo, bem detalhado, colorido e muito atrativo, imergindo o gamer no cenário e fazendo com que tudo a sua volta seja cativante para a exploração e conhecimento.
Mesmo não tendo uma temática visual realista, Life is Strange: True Colors agrada muito com.seu estilo “cartunesco”, lembrando muito Fortnite (mas com um maior equilíbrio fotográfico e em sua paleta de cores.), o que acaba sendo mais chamativo e acolhedor para os curiosos de plantão.

O charme da parte sonoro também é cativante, e é claro, jogar com fones trará uma experiência única para o gamer que ama um bom enredo mixado um um sonoridade diferenciada.
Ponto Final
Life is Strange: True Colors é um game artístico, que foco na vivência, em reflexão e no audiovisual, buscando trazer ao além da emoção da jogabilidade, mas sim, passar uma bela história que acrescentará uma experiência individual a cada um que jogar.