Olá tripulantes da nave Galáxia Nerd!Como vão vocês? Hoje para finalizar o especial sobre Final Fight falaremos de Final Fight 3, o último game da franquia que vale (sim, eu ignoro os péssimos Final Fight Revenge do Arcade e Final Fight Streetwise lançado para Playstation 2!) Final Fight 3 foi lançado em 1995 para a Super Nintendo e ao contrário de seu antecessor trouxe muitas novidades a franquia principalmente em relação a jogabilidade. A história do game mostra a cidade de Metro City finalmente em paz após a derrota da Mad Gear, porem uma nova gangue chamada Skull Cross começa a tocar o terror na cidade e o prefeito Haggar, Guy (que voltou para nossa alegria), a policial Lucia e o misterioso Dean (que foi convidado a fazer parte da Skull Cross mas recusou e como represália teve sua família assassinada pela gangue) se unem para enfrenta-los.
O ponto forte de Final Fight 3 é a jogabilidade que se tornou muito frenética: os personagens estão mais ágeis, podem correr e temos uma ótima variedade de golpes para utilizar. Esses golpes são executados com comando simples como apertar o botão de ataque durante a corrida ou um “hadouken” para frente + botão de ataque. Além disso, podemos usar um golpe especial que só pode ser executado quando a barra de SUPER está cheia e possui um efeito muito legal (além de tirar uma grande quantidade de vida dos inimigos).
Conheça mais dos personagens selecionáveis:
GUY: o queridinho da galera volta após sua ausência no game anterior. Guy é o personagem mais equilibrado do game sendo ágil e forte. Em seu especial ele desfere uma sequência de socos no adversário e finaliza soltando um “hadouken”
DEAN: por mais estranho que possa parecer, Dean é mais lento que Haggar porém é um personagem interessante pois seus golpes produzem eletricidade. Seu especial em que ele pula com o inimigo e o joga no chão com toda força é o mais fácil de ser executado.
LUCIA: a garota que só utiliza chutes em seus golpes é a personagem mais rápida, mas é a mais fraca. Em seu especial ela desfere uma sequência de chutes e finaliza com um golpe flamejante.
HAGGAR: O prefeito porradeiro está mais forte e mais ágil do que nunca. Seu visual nesse game está bem estranho: ele usa rabo de cavalo e um suspensório bem esquisitos. Em seu especial que se assemelha muito com o clássico especial Final Atomic Buster do Zaguief do Street Fighter, ele faz um sequência de pilões no inimigo.
Algo que eu acho bem interessante em Final Fight 3 é que algumas fases tem caminhos alternativos e dependendo do caminho que você escolhe é possível não enfrentar dois chefes e passar por fases diferentes. Outra coisa bacana é que cada personagem tem um final diferente (apesar de serem parecidos). Esses dois fatores aumentam o fator replay do game pois ficamos com vontade de descobrir os caminhos secretos e ver todos os finais.
Outro ponto que considero bom em Final Fight 3 são os gráficos que trazem personagens grandes e coloridos e cenários com design bem feito.
Agora vamos falar dos defeitos do game:
Primeiro, o som! Alguns efeitos sonoros são estranhos (principalmente o barulho das porradas) e as músicas por mais que sejam boas (uma em especial eu acho excelente) se repetem muito. Poderiam ter caprichado mais e feito uma música para cada fase.
https://www.youtube.com/watch?v=b9-oqrHE9Is
Segundo: o game é mais fácil que seus antecessores! Para você terem uma ideia, antes de escrever essa matéria eu joguei novamente na dificuldade Expert (a mais difícil do jogo) e não perdi nenhum continue! Ok, admito que pulei alguns chefes usando os caminhos alternativos, mas mesmo assim não há nenhuma parte em que você vai passar por grandes dificuldades. Os chefes, principalmente, não são grandes ameaças possuindo padrões de ataque e a não ser que você seja muito noob, os derrotará facilmente.
Resumindo, Final Fight 3 é o melhor game da franquia para o Super Nintendo e por mais que o primeiro seja um clássico, eu tenho um carinho especial por esse terceiro por ter jogado ele muito na infância e o considero o melhor da franquia. Apesar de ser fácil, é um jogo divertido com uma excelente jogabilidade. Recomendo!
Colecionador de quadrinhos ( especialmente Marvel) , gamer e viciado em séries, ele não entende por que os nerds que na sua época eram tão unidos agora se dividiram em facções: é Caixista contra Sonysta, Marvete contra Decenauta e etc...
Bora esquecer rivalidade e se divertir, galera!
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