Olá Nerds…

Battletoads, assim como tantos outros games, está entrando para lista de jogos nostálgicos que outrora foram descontinuados, porém, na atual geração de consoles receberam uma revitalização, buscando atualizar a franquia e cativar os nostálgicos players.

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A série foi concebida em 1991 pela legendária Rare Studios, com a estrutura de uma game Beat’n UP (a moda dos anos 90). Os 3 sapos protagonista foram criados para fazer concorrência com os jogos das Tartarugas Ninjas (Teenage Mutant Ninja Turtles), e assim, os personagens principais e característicos da série viveram uma fantástica e muito difícil aventura que embalou as tardes de muitos no século passado.

Battletoads, em sua versão 2020 foi lançado pela parceria entre Rare e Dlala Studios, e após seu anuncio na E3 de 2019 e um bela apresentação na BGS 2019, passaram-se quase uma gestação sem nenhuma noticia do game. Até que em 20 de Agosto o jogo viu a luz do dia, sendo designado para PCs e Xbox One, tornando-se assim, um exclusivo da Microsoft, e “grátis” para os detentores da crescente Xbox Gamepass.

Enredo

Em suma, o famoso trio Rash, Pimple e Zitz, não vivem mais a fama e o poderio que tais heróis tinha no passado, hoje são meras lendas urbanas esquecidas por quase todos. Em meio aos caos que os protagonistas vivem em seu habitat, surge a oportunidade de reviver a glória do passado, porém, para que tal sonho torne-se realidade, nossos destemidos heróis deverão passar “por poucas e boas”, buscando ajuda até em seres inimagináveis.

Jogabilidade

Battletoads trata-se de um Beat’n UP em 2,5D, ou seja, ele possui uma jogabilidade dinâmica, com ótima mobilidade, muitos combos e humor em meio as lutas com a simplista e fantástica ideia de “matar para não morrer”, porém, o estilo de jogo varia de acordo com o personagem em uso. Vale ressaltar que a cada hit levado, o player não perde vida como nos clássicos, mas sim, seu personagem é trocado, com a aplicação de um modo de ressurreição, para ter Game Over, os 3 sapos precisam morrer em um curto período de tempo. A facilidade na troca dos sapos faz com que player não necessite estar o jogo todo com o mesmo sapo, mas sim, tendo uma flexibilidade para o gamer poder experimentar tudo que o jogo oferece com cada boneco.

A dificuldade do jogo, mesmo nos modos mais fáceis, estão nos muitos inimigos que se agrupam na tela, gerando desorganização e fazendo parecer algo forçado, perdendo a fluidez de games do estilo.

Audiovisual

Os gráficos em Battletoads, chamam muito a atenção, com uma bela paleta de cores e desenhos cartunescos, a remodelagem do game como um todo, foi feita de maneira exímia e muito precisa, buscando trazer a nostalgia e ao mesmo tempo mostrar o quanto a atual tecnologia pode fazer ao reviver o passado.

O áudio combina bem com o dinamismo do game, buscando imergir o jogador em cada tela, porém, seu grande destaque vai para a luta contra os chefes, onde tudo fica mais intenso.

Ponto final

Atender ao clamor de tempos do público é sempre bom para ressuscitar uma franquia tão aclamada, porém isso exige muito dos produtores. Apesar de divertido, Battletoads não é o game antigo, mas também não traz grandes inovações, ou seja, tornou-se um Beat’n UP genérico com um nome de peso.

Trailer