Chasm faz parte de um grande e glorioso universo de jogos Indies ou games independentes. Títulos que tem um investimento menor do que os famos AAA das grandes publishers, mas que, por muitas vezes, entregam muito mais em quesito de diversão, satisfação e surpresas, mostrando universo gamer que existe uma vasta gama de jogos Indies que merecem uma chance.
O game em pauta trata-se de uma mescla de vários gêneros envolvendo plataforma e aventura que se inspira em clássicos do gênero Metroidvania, como Castlevania: Symphony of the Night e Super Metroid. A obra foi desenvolvida e publicada pela Bit Kid, Inc., e lançado em 2018 para PC, PS4, PS Vita, Switch e Xbox One.
Enredo
O jogo conta a história de Daltyn, um jovem recruta da Guilda dos Cavaleiros, que é enviado para investigar um estranho fenômeno que ocorreu em uma cidade mineira chamada Karthas. Ao chegar lá, ele descobre que a cidade foi tomada por criaturas sobrenaturais que saíram das profundezas de uma antiga mina. Daltyn decide então explorar a mina e tentar salvar os habitantes da cidade, que foram sequestrados pelos monstros. No caminho, ele encontra vários personagens que o ajudam ou o atrapalham, e descobre os segredos da misteriosa ilha de Avalon, onde a mina está localizada.
A trama do título é simples, mas interessante, e tem um tom de fantasia e mistério. O jogo tem um sistema de diálogos que permite ao jogador escolher entre diferentes opções de resposta, o que pode afetar o desenrolar da história e o relacionamento com os personagens. A obra também tem um final alternativo, que depende das ações do jogador ao longo da aventura.
Gráficos
O game tem um estilo gráfico retrô, que lembra os jogos de 16 bits, usando uma paleta de cores vibrante e variada, que contrasta com o cenário sombrio e decadente da mina. O jogo tem um efeito de paralaxe, que cria uma sensação de profundidade e movimento nas camadas do cenário. Chasm também tem um efeito de iluminação, que reflete a luz das tochas e das magias nos objetos e nos personagens apresentando um design de personagens e de monstros bem feito, que segue uma estética de anime e apresenta uma animação fluida e detalhada, que mostra as expressões e os movimentos dos personagens e dos monstros.
De modo geral, a obra tem um aspecto visual muito bonito e charmoso, que homenageia os jogos clássicos do gênero, mas também traz alguns elementos modernos e originais, apresentando ótimos níveis de detalhes e qualidade gráfica impressionante, que mostra o cuidado e o capricho dos desenvolvedores.
Jogabilidade
Chasm é um Metroidvania no estilo clássico, ou seja, uma experiência de plataforma e exploração que se baseia na progressão não linear e na obtenção de novas habilidades e itens. O título se passa em uma mina que é dividida em seis áreas principais, cada uma com um tema e um chefe diferente. O player pode explorar o local livremente, mas precisa encontrar chaves, alavancas, mapas e outros objetos para acessar novas áreas e salas secretas. O jogador também pode encontrar novas armas, armaduras, acessórios e magias, que permitem personalizar o personagem e melhorar seu desempenho e também pode encontrar santuários, que servem como pontos de save e de teletransporte.
O jogo tem um sistema de combate que se baseia em ataques físicos e mágicos, e em esquivas e bloqueios. O gamer pode usar diferentes tipos de armas, como espadas, machados, lanças e adagas, cada uma com suas vantagens e desvantagens, contando também com diferentes tipos de magias, como fogo, gelo, eletricidade e cura, cada uma com seus efeitos e custos. Existe a possibilidade de criar contratos com os elementais, que são espíritos da natureza que concedem bônus e habilidades especiais ao personagem. O game tem um sistema de batalha desafiador e dinâmico, que exige atenção e estratégia do jogador.
Chasm tem um diferencial que é o seu sistema de geração procedural, que cria um mapa “único” para a cada jogatina, a partir de salas pré-desenhadas, esse estilo é chamado de RogueLite. Isso significa que a obra é diferente a cada vez que se joga, e que o player não pode usar guias ou dicas de outros jogadores. Isso aumenta a sensação de descoberta e de surpresa, mas também pode gerar alguns problemas de balanceamento e de variedade.
Som
Chasm tem um trabalho sonoro de alta qualidade, que reproduz os efeitos dos ataques, dos monstros, dos ambientes e dos objetos com realismo e clareza e sua trilha sonora original é envolvente, que combina com o clima e o tema de cada área e de cada situação. A trilha sonora composta por Masashi Hamauzu, um renomado compositor que trabalhou em jogos como Final Fantasy XIII e SaGa Frontier 2. O jogo tem uma trilha sonora que mistura elementos de rock, eletrônica, orquestra e coral, criando uma atmosfera de aventura e de fantasia, contando com uma dublagem em inglês, que acompanha os diálogos e as narrações do game.
A obra tem um aspecto sonoro muito bem feito e caprichado, que contribui para a imersão e a emoção do jogo. O jogo tem um som que se destaca pela sua qualidade e pela sua variedade, e que mostra o talento e a criatividade dos desenvolvedores.
Divertido?
Chasm cativa e é muito divertido e focado em executar sua proposta. A obra agrada aos fãs de jogos de plataforma e de aventura, e aos admiradores dos títulos clássicos do gênero Metroidvania, trazendo uma história interessante e misteriosa, que mantém o interesse e a curiosidade do player. A obra tem um visual bonito e charmoso, que encanta e impressiona anelado com uma jogabilidade viciante e divertida, que desafia e recompensa o jogador com um som de alta qualidade e envolvente, que imerge e emociona o jogador.
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