Review: Dandara, um Indie Br
Olá Nerds…
O poder Indie é imensurável, e seu crescimento, tanto no mercado mobile, quanto no de consoles, tem feito com que os player tenham ainda mais opções de ótimas obras primas, inclusive, muitos games “
made in Brazil“.
Além de divertir, games também podem trazer cultura, remeter ao passado e referir-se a alguns contos antigos, assim como
Dandara faz. Lançado em 6 de Fevereiro de 2018, desenvolvido pela empresa
Long Hat House e publicado pela
Raw Fury; o game lançado para todos os consoles da 8ª geração, PCs e Mobiles; mesclando um estilo Plataforma com Metroidvania 2D; tem como foco cativar e de modo recatado, apresentar algumas referências históricas.
Enredo
Na história de nossas “terras tupiniquins”,
Dandara foi a mulher de
Zumbi dos Palmares, denominada
Dandara dos Palmares, esta, lutou bravamente contra o duro e cruel regime da escravatura; no entanto, este game não toma como base essa história.
A paz que regia as terras de
Salt veio a sucumbir, os antigos espíritos que outrora eram livres e viviam nos domínios de
Salt, hoje estão oprimidos e sem esperança. Todavia, mesmo em meio ao medo e muitíssimas condições adversas, no berço da criação, uma mulher que vai descobrindo sua história ao passar cada fase, é a única que conseguirá salvar a todos, e esta é
Dandara.
Jogabilidade
Dandara nos entrega uma jogabilidade única, sim, falamos de um
Metroidvania, com muita exploração, mas sua mobilidade não é tão comum; devemos nos agarrar a paredes, tetos e plataformas, realizar puzzles, e abrir passagens para progredir em nosso destino; sim, não andamos, apenas saltamos utilizando um dos direcionais, e com o outro, utilizamos nosso ataque.
Audiovisual
No melhor estilo dos tão amados pixels,
Dandara tem um gráfico cativante, porém, com possibilidades de melhoria. O cenário poderia ser mais vivo, buscando uma maior imersão do player e os sprites do game poderiam ser mais trabalhados, visando aumentar a imponência da personagem. A paleta de cores é boa e a parte como um todo também tem seu charme, porém, poderia ser mais por toda a qualidade que o game apresenta. Vale muito a pena ressaltar suas
cutscenes, que são belíssimas, mesmo sendo trabalhadas em um estilo retrô, com alta qualidade, o que faz com que vejamos que mais poderia ser aplicado ao jogo em si.
Já os sons são básicos e padrões para games do estilo, porém, mesmo sem nada especial, a parte sonora foi bem sincronizada ao game, fazendo com que a imersão possa ser aumentada de maneira primorosa, sem o incomodo sonoro.
Ponto Final
Dandara não é apenas um joguinho mobile Indie, mas sim, uma produção independente de muito respeito, “garbo e elegância”. Seus detalhes e mecânica diferenciada conquistaram muitos por ai, fazendo o game ser aclamado e chegar aos consoles, e não atoa, de 16 de Fevereiro a 15 de Março, o game poderá ser resgatado nos consoles da Microsoft para assinantes da
Live Gold, algo que não é para qualquer jogo.