Representatividade nos Quadrinhos Nacionais de Super-heróis

Nossos quadrinhos sempre buscaram emular o estereotipo americano, pele bem branca, cabelos loiros e etc. E isso nunca fez sentido, vamos ser sinceros, né!?

Nosso povo é cheio de cor, cheio de gírias e cabelos de todos os tipos… Porém, toda essa riqueza , toda essa diversidade nunca foi estampada em nossas páginas (revistas, cartazes, quadrinhos…)

Mas o cenário das HQs Brasileiras vem passando por uma verdadeira revolução cultural, principalmente nos quadrinhos de super-heróis… Nas páginas, a mistura de cor (e muita cor), a valorização dos traços regionais e os diálogos, bem brasileiros, vem mostrando o nosso jeito, a nossa cor, a nossa riqueza.

Conheça 6 super-heróis brasileiros NEGROS (na ordem da imagem em destaque):

1 – Muzenza, criado por Chris Pereira

Muzenza É um exímio lutador, mestre da Capoeira, que tem o dom de invocar o poder de uma entidade para aprimorar suas habilidades. Além de ser o alívio cômico do grupo “Força BR”, por estar sempre fazendo “piadinhas”.

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2 – Escorpião de Prata, criado por Eloyr Pacheco

Toni, o Escorpião de Prata, é um jovem estudante de Tecnologia e mestre em capoeira, que quer limpar o nome de seu avô materno que foi obrigado a cometer alguns roubos a banco nos anos 1950.

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3 – Lumi, criada por PJ Kaiowa | Editora Guará

Mauá, localizada na região sudeste, uma das maiores metrópoles do Brasil, consequentemente a mais violenta. Uma série da ataques leva pânico aos habitantes. Nada se sabe, somente especulações sobre pessoas desformes e alguns vídeos espalhados pela internet que mais parecem montagem de algum filme de ficção científica, e num esses vídeos surge LUME.

Vinda de uma comunidade chamada Esperanza, Ludmila Gonçalves é uma jovem que almeja a carreira artística e que se vê em conflito entre dois mundos, moradora da periferia e bolsista em uma escola de elite.

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4 – Badawi, criado por Micaías Ramos | Editora Blue Comics

Badawi – “nômade pequenino” no idioma Suarili (Tanzânia – África Oriental).

Nordestino, nascido e criado no Recife, o Jovem Badawi recebe de seu avô, a missão de dar continuidade ao legado da família…
Além de honrar o legado, passado de geração em geração, sua missão é proteger o seu estado e o seu povo das ameaças que irão surgir.

O seu passado se confunde com a história do Estado de Pernambuco (Revolução Pernambucana, invasão holandesa e etc.)

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5 – Santo, criado por Luciano Cunha e Gabriel Wainer | Editora Guará

Salvador Sales é um professor solitário que rejeita sua mediunidade, latente desde os quatro anos de idade. Mas ele presencia um brutal ataque a um centro de umbanda, perpetrado por uma sociedade secreta que revive o círculo vril, uma tenebrosa mistura de magia negra e arianismo. Ele então decide usar seus poderes paranormais para combater os fanáticos e descobre um influente político por trás do grupo, enquanto forças espirituais poderosas se envolvem numa verdadeira guerra entre luz e sombras.

6 – Corcel Negro, criado por Alcivan Gameleira

Um capoeirista surdo e mudo que possui a capacidade de viajar no tempo.
É chamado de Corcel Negro por causa da tatuagem que tem no peito:
um cavalo preto.