Olá Nerds…
Ultracore
O universo dos RetroGames cativou o coração de muitos players com o decorrer das várias décadas de jogatina, e sabendo disso, o mercado de jogos não poderia deixar de portar alguns títulos para os atuais consoles, e foi isso que aconteceu com Ultracore.
Este game foi originalmente projetado nos anos 90 para o Mega Drive, todavia, teve suas atividades interrompidas e nunca viu a luz do dia no console da Sega, e já a um tempo, estava perdido no “baú do esquecimento” gamer. Lançado em 26 de Junho de 2020, com o desenvolvimento da Strictly Limited Games, que foi responsável pelo lençamento e adaptações para todas as atuas plataformas (nossa análise foi realizada em um PS4) e também, o fantástico PlayStation Vita, o que foi uma certa surpresa. Este port trouxe algumas mudanças muito interessantes, dentre elas estão a praticidade em andar, atirar e mover a mira (graças aos controles atuais) e a adição de uma segunda trilha sonora que busca imergir ainda mais o jogador na aventura proposta.
Enredo e Jogabilidade
O game não possui uma história intrigante, porém, segue os padrões de games e filme muitos filme dos anos 90, uma Terra pós apocalíptica, dominada por máquinas caçadoras de humanos. Nosso protagonista neste Run’n Gun cheio de dinamismo, deve conter seus inimigos, abrir portas e derrotas imensos chefes, todo para salvar o mundo.
Sua jogabilidade segue um interessante de muito famoso estilo, com um game similar Contra e com o mesmo dinamismo de Metal Slug. Graças a boa plicação do game nos controles atuais, andar e atirar traz muita satisfação, e fluidez a gameplay. Ultracore tem um dificuldade balanceada, e mesmo com muitos inimigos na tela, a barra de vida do protagonista é grande o suficiente para que o player possa se recompor após algum dano sofrido
Audiovisual
O estilo retrô dos gráficos aflora a nostalgia de qualquer gamer “das antigas”, os 16 bits muito bem trabalhados, juntamente com uma paleta de cores em que as tonalidades escuras predominam e dão um grande charme ao jogo. Não há queda de frames nem lags, mas sim, uma fluidez cativante, mesmo com cinco ou seis inimigos na tela, e afirmo com veemência, atirar neste game é muito satisfatório.
O áudio, em minha análise, foi um ponto que deixou a desejar, isso por conta do excesso de sons na tela que deriva do intenso dinamismo das batalhas, com isso, uma mistura de música, tiros, mortes e gritos se misturam e deixam o áudio do game abaixo do esperado, mesmo com todo capricho envolvido.
Trailer
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