O Oscar 2022 está chegando, e dentre os indicados a melhor filme está King Richards: Criando Campeãs, um exclusivo da HBO Max.
O filme em pauta concorre a algumas categorias, todavia, o primor de todas elas é o de filme do ano de 2021. Lançado em 2 de Dezembro de 2021, King Richards: Criando Campeãs foi dirigido por Reinaldo Marcus Green e produzido por Tim White, Trevor White e Will Smith.
O consagrado Will Smith que também concorre ao Oscar de melhor ator, interpreta Richard Williams, personagem principal e pai de uma família com cinco meninas. Dentre as garotas, conhecemos duas atletas consagradas no tênis, Venus e Serena Williams, e é sobre a infância delas e a relação com o pai que a história gira em torno.
Sinopse
King Richard: Criando Campeãs é um filme biográfico inspirado em Richard Williams, pai das famosas tênistas Serena Williams e Venus Williams. Obstinado em fazer de suas filhas futuras campeãs de tênis, Richard (Will Smith) usa métodos próprios e nada convencionais, seguindo a visão clara de futuro que construiu para as filhas Serena (Demi Singleton) e Venus (Saniyya Sidney). Determinado, o pai das garotas vai fazer de tudo para que elas saiam das ruas de Compton para as quadras do mundo todo. Armado com plano ousado, Richard Williams trabalha para escrever suas filhas na história. Treinando nas quadras de tênis negligenciadas de Compton, Califórnia – faça chuva ou faça sol – as meninas são moldadas pelo compromisso inflexível de seu pai e pela perspectiva equilibrada e intuição aguçada de sua mãe, desafiando as probabilidades aparentemente intransponíveis e as expectativas prevalecentes diante delas. King Richard segue a jornada edificante de uma família cuja determinação inabalável e crença incondicional acaba por entregar duas das maiores lendas do esporte do mundo.
Resenha
O filme é praticamente um documentário sobre a vida das consagradas tenista, entretanto, Richards é o personagem principal e o modo em como as meninas foram criadas e em como Venus se turma jogadora profissional, são as partes principais do filme.
O longa não tem emoções nem plots, apenas uma história sendo contada.
Ao decorrer do título, esperamos alguma morte, algum ato mais trágico para dar emoção ao filme. Também espera-se algo que envolva racismo de modo mais incisivo, mas, mas nada destas coisas acontece (apenas pequenas citações).
Will Smith tem um bom tempo de tela e atua muito bem, passando as emoções de um pai que quer proteger suas filhas e distancia-las da criminalidade. O carisma do ator e do personagem se misturam e dão ao filme um interessante tom dramático fraterno, mesmo com o cansaço que o filme trás após algumas horas assistindo King Richards: Criando Campeãs.
Vale o Oscar?
O longa passa emoção mas é cansativo. Richards torna-se chato com seus joguinhos para proteger as meninas, a mãe é um personagem que vai perdendo força ao decorrer do filme, as irmãs de Venus tem pouca participação relevante e Serena vira uma sombra de sua irmã.
Mas o que da um tom muito especial ao filme é algo que ocorre após o final de King Richards: Criando Campeãs. Nos créditos são mostrados vídeos reais da infância da família Williams, e ver o quão fiel a todos os detalhes os produtores foram, torna o filme ótimo (mesmo com suas falhas) e digno a concorrer a estatueta.
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