O estágio do Sonic Moderno é “precisamente o que você espera: uma fase genérica como as outras fases dos jogos modernos de Sonic”, mas ao menos ele ficou aliviado ao ver que você não morre quando bate em uma parede! Alex comentou que esse tipo de jogabilidade, onde você corre o mais rápido que puder coletando anéis e pulando frequentemente, antes de parar por completo para matar um bando de inimigos sem qualquer caráter pode não agradar todo mundo, mas pode funcionar (ele citou Sonic Colors como exemplo de jogo moderno do Sonic que deu certo). Mesmo assim, a fase pareceu curta demais e não tinha nada de interessante para se encontrar, como itens ou caminhos escondidos, provavelmente porque o jogo “continuava nos encorajando a correr pela fase sem tirar um tempo para absorver coisa alguma de qualquer detalhe”.
O estágio do Avatar, Alex disse, “foi ainda pior”. Segundo ele, “a velocidade fica em segundo plano”, o que seria uma boa ideia em teoria, mas “não há velocidade nenhuma além de algumas manobras controladas pela CPU que têm infestado os jogos de Sonic por mais de uma década.”
Ao invés de correr, você tem que usar sua arma – a demo deixava escolher entre um lança-chamas e uma espécie de chicote elétrico – para bater em seus inimigos, e cada vez que você ativa a arma, ela te deixa mais lento, o que significa que “a mecânica central dos avatares nada tem a ver com velocidade”. Ele apontou que esse estágio parecia muito com Shadow the Hedgehog para GameCube, “o que não é motivo nenhum para ficar emocionado” na opinião dele.
Alex diz saber que muitas pessoas estão animadas com o lançamento do jogo, pensando que talvez o Sonic Team tenha aprendido com seu erros recentes, mas que a demo de Sonic Forces fracassa em quase todos os aspectos.
A página experimentou o jogo no Nintendo Switch, e disse que Sonic Forces “corre como uma lesma asmática em uma mina de sal” e que a jogabilidade é “sem graça e completamente previsível”.
Segundo Alex, os desenvolvedores provaram que é possível fazer jogos 3D de Sonic que funcionam, como Sonic Colours, Sonic Generations, e mesmo a série Sonic Adventure, “desde que você ignore todos os níveis que não sejam relacionados ao Sonic”.
Alex reconhece que, obviamente, pode ser injusto criticar Sonic Forces de maneira tão incisiva, considerando que ele nem ao menos está terminado, mas que se esse pouco que eles jogaram for uma representação do que será o produto final, eles terão sérias reservas ao jogo.
Para resumir, o estágio do Sonic Clássico foi o.k. (embora eles não tenham jogado nada além do chefe), o estágio do Sonic Moderno foi sem graça e chato, forçando o jogador a não tirar um tempo para apreciar coisa alguma nele, e o estágio do Avatar parece algo feito de última hora, como se alguém do Sonic Team tivesse tido a ideia de repente, no fim da produção do jogo, e então tivesse pedido para algum pobre programador enfiar o modo lá, sem realmente ter tempo de criar um novo sistema de gameplay que pudesse incorporá-lo.
No geral, uma primeira impressão nada animadora.
Eu não estava muito curioso em relação a Sonic Forces (Sonic Mania me agrada muito mais), e agora estou menos ainda. Claro que essa foi a impressão dele, e não a minha, e não é justo julgarmos um jogo sem ao menos termos tentado jogá-lo, então o melhor seria ficarmos de olho nos próximos meses para ouvir mais impressões de diversas fontes.
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