Olá Nerds…
Vemos que a oitava e atual geração de consoles já está em seu derradeiro e inevitável fim. Não existem tantas coisas boas a se recordar desta geração que engloba videogames lançados de 2011 a 2017, tendo como maiores destaques, sem qualquer dúvida, os consoles das gigantes fabricantes Sony (PlayStation 4) e Microsoft (Xbox One).
Uma geração “medíocre”?
É certo dizer que a Oitava geração não nos deu nada de tão novo ou hipnotizante quanto as geração anteriores, mas sim, recebemos videogames apenas com o brilho de suas marcas.
Citemos os 3 principais; o Wii U tentou trazer algo interessante, algo tão inovador quanto o Wii foi, mas por conta da dificuldade em desenvolver games que usassem o GamePad, o console “morreu” cedo. O PlayStation 4 é uma maquina incrível, mas bem a quem do que foi o seu avô, o PlayStation 2, praticamente sem novas franquias, sem grandes novidades, uma loja que continua com possibilidades de melhoria e uma saturação de remakes e remasters. O Xbox One também é uma ótima máquina, a Live é uma loja que funciona bem, e seu grande trunfo é a Gamepass, que por um preço justo, tem dado a possibilidade de seus assinantes “terem” games de renome; mas o console tem poucos exclusivos de peso, vivendo basicamente de AAA multiplataformas; o Kinect conseguiu regredir e em pleno fim da segunda década do segundo milênio, os controles do Xbox ainda precisam de pilhas. Claro, nem só de pontos ruins viveu esta geração, porém, estes pontos cresceram e tiraram muitas expectativas criadas nesta era gamer, onde basicamente todos os esforços foram focados em gráficos.
Nessa geração, vimos a fantástica invasão dos games Indies, que por conta da falta de criatividade das grandes empresas, tomaram conta do mercado e nos surpreenderam, apenas observe Celeste, The Messenger, Dead Cells e Hollow Knigth e o estrago no mundo dos games que esses “joguinhos” pixelados fizeram.
O futuro vindouro
Para conhecimento geral, a Nona geração de consoles já iniciou, todos os consoles lançados após 2017 estão enquadrados nesta nova linha temporal e o pioneiro foi nosso amado Nintendo Switch, o primeiro console da Nona geração.
A Nintendo tem buscado inovar em seus consoles, visando sempre um novo modo de se jogar, foi assim com o Wii, com o Wii U, como todos seus portáteis e com o Switch, e por conta disso, a nipônica empresa de consoles tem sido alvo de críticas, já que ao invés de focar no hardware, no desempenho e nos gráficos, o console foi focado em uma nova experiencia gamer.
Nos últimos tempos, entre meados de 2019 e meio de 2020, Sony e Microsoft divulgaram seus novos consoles, algo que colocou ainda mais fogo da eterna guerra dos consoles.
Tanto o Novo console da Sony, o aguardado PlayStation 5, como o novo console da Microsoft, Xbox Series X, serão poderosos, rápidos, contando com SSDs, isso é fato, só não sabemos o quão inovador e avançado a prática de tal aplicação será em cada console.
O PlayStation 5, apresentados em 11 de Junho de 2020 (apresentação) tenderá a ser ao PlayStation 4 Pro, rodando jogos com resolução mínima a 4K a 60 fps sem instabilidade e armazenamento mínimo de 1 TB, veremos uma variação nos controles, infelizmente sem a tecnologia de tela touch já utilizada pelo Wii U. Como uma recente patente da Sony em retrocompatibilidade, aguarda-se que o console aplique esses recursos e tudo aponta para que isso seja feito de maneira efetiva e convincente.
O Xbox Series X é desenhado como uma torre, tendo o dobro de potencia do Xbox One X e oito vezes mais potente que o Xbox One original. Seu grande trunfo ainda é a a Xbox Gamepass e seus ótimos games que tem sido adicionados mensalmente a seu catálogo. Seu hardware apresentado na E3 2019, é melhor do que o dos concorrentes, então a tendencia é que a qualidade deste console seja superior e sua experiencia física seja melhor trabalhada, porém ainda sim, o controle necessita de pilhas.
Será?
Como tudo o que tivemos na Oitava geração, com toda a evolução que tivemos desde o Pong até o Nintendo Switch, realmente há mais algo para inovar? Serão realmente necessários “consoles DLCs“, onde são só pequenas melhorias dos últimos videogames, tornando assim o mercado de consoles em um caríssimo caça-niqueis?
São tantos questionamentos que a cada resposta que chegamos, muitas mais dúvidas surgem, e com isso, só nos resta aguardar o que virá.
Qual a sua opinião?