Vamos direto ao ponto: Muito fraco! Não tem metade do brilho da história do game. Houveram grandes alterações! Para terem uma noção, no enredo original eram 8 personagens de grande importância para o desenvolvimento do mesmo, mas no filme, desses 8 só temos a Lara Croft e isso por si só já quebra muita coisa.
Mas essa Lara pelo menos consegue convencer? Se formos comparar apenas com o Tomb Raider 2013 que é onde o longa-metragem se baseia, a resposta será: não! Quem o jogou sabe que a Croft ali é bem humana, vemos e sentimos todas as suas dificuldades até se tornar a “girl power” que conhecemos, e isso com certeza é um dos temperos que deixa a experiência tão imersiva, só que no filme isso simplesmente não existe, basicamente é uma Lara que já chega detonando.
Roteiro muito mal adaptado e preguiçoso. É tudo muito corrido, e essa é uma das formas de percebermos que o diretor teve dificuldades em executar suas próprias ideias, do roteiro adaptado e do game, ou seja, tudo indica que nem ele sabia o que estava fazendo. Temos também alguns diálogos estranhos e forçados. Parece que nem a Warner colocou muita fé nessa adaptação, isso explicaria o marketing fraquíssimo principalmente se for para comparar com outras produções do estúdio.
Tomb Raider: A Origem é a prova de que hollywood ainda tem muito o que aprender quando se trata de longas baseados em franquias de jogos.
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