Review: Ghost of a Tale
Olá Nerds…
Jogos Indies se proliferam aos montes em diversas plataformas, ver o quão estes games e suas produtoras conquistaram um amplo espaço no mercado graças a ótimos títulos, nos traz uma ansiedade sobre o que ainda está por vir.
Ghost of a Tale é uma game Indie, lançado em 25 de Julho de 2016 para Xbox One, PlayStation 4 e dispositivos Windows; pela produtora SeithCG, tendo como líder de Design, Lionel “Seith” Gallat. Este é um interessante e casual game de Action RPG, um estilo que tem feito sucesso e ganhado alguns prêmios, porém, o que melhor definirá este game é o estilo furtivo e puzzle, já que, nosso personagem não tem ataque algum. Esta análise foi realizada em um dispositivo Windows, graças a nossa parceira GOG.com (download), que possui um amplo e ótimo catálogo de games digitais.
Enredo
Em um reino medieval, onde os personagens são animais com características humanas, cada tipo de ser compõem um exército; e nós, estamos na pelo de Tilo, uma rato exilado em uma masmorra por seus patrícios, e ao iniciar nossa aventura, devemos passar por muitos desafios, evoluir nosso personagem, utilizar sua coragem para sair deste sombrio castelo e encontrar sua esposa.
Um evento conhecido como Guerra da Chama Verde é nosso ponto de referência para a compreensão da jornada, já que, o enredo se passa séculos depois desta tal guerra. O mundo conhecido foi varrido por uma concentração esférica de energia esmeralda que ao passar por qualquer território, aniquilava tudo que estava vivo, convertendo os corpos dos “caídos” em batalha em mortos vivos que viriam a ser anexados ao exército desta chama verde. Os únicos que fizeram frente ao maligno exército, foram os ratos, que se sagram heróis desta era, porém, com o passar dos anos, os heróis vão sendo enterrados e as belas história são esquecidas, e os antigos heróis, agora são vistos com maus olhos.
Jogabilidade
O game possui uma jogabilidade interessante, toda baseada em furtividade, esconder, procurar itens, escapar de inimigos e realmente, agir como um rato, não tendo interação contra inimigos, mas sim, devemos atirar objetos para atrair a atenção de tais seres, no melhor estilo Metal Gear, sendo assim; dinâmica e agilidade definem o estilo de jogo por si só.
Audiovisual
Este é o ponto ápice do game, os gráficos são magníficos, ricos em detalhes, com uma construção muito “fofa” em torno de Tilo, que por conta de seu grafismo, torna-se cativante. Os cenários são dignos de títulos AAA, com grande destaques para a ambientação e luzes que dão um charme incomum a este belo Indie.
Os sons são imersivos e trazem tensão a cada escape realizado, o desespero sempre toma conta do jogador, já que, não devemos ser vistos ou pegos por nossos inimigos, sendo assim, a bela construção sonora é necessariamente imersiva para ativar o modo “foco” do player.
Ponto Final
Ghost of a Tale é uma bela e curiosa pérola do mercado Indie, porém, pouco divulgado visto suas qualidades. O jogo merece uma chance especialmente para aqueles players que buscam algo diferente, e a mescla entre RPG e games furtivos não é algo muito comum, e merece algumas horas de “degustação”.
Trailer
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