Olá Nerds, vamos conversar?
Em um universo Nerd de gostos peculiares, cultura que se renova a cada segundo e inúmeras novas “tribos” que invadem tudo que conhecemos sobre cultura Geek, uma bela arte que mesmo entre altos e baixos sempre esta presente em nossa Galáxia, são as HQs, histórias em quadrinhos ou os famigerados Gibis, este conceituado molde artístico, por muitos, é considerada como a Nona Arte.
Do que se trata?
Apesar de não ser considerada uma vertente da literatura, as HQs aliam de maneira muito interessante imagens a textos, enriquecendo também o vocabulário de seus leitores. HQs retratam histórias fictícias ou cotidianas de maneira com que o leitor possa interagir visualmente com a arte, aprecie a narrativa e obtenha uma intimidade maior com os aspectos de cada cenário e personagem;em suma, existe uma conectividade entre à narração, apresentação do texto e imagem que buscam estabelecer complementos entre as partes. Sendo em um cenário totalmente infantil, em que em alguns momentos o final da história tem uma bela moral, como nas histórias de Maurício de Souza, ou em títulos infanto juvenil e adultos, como dos fantásticos autores Stan Lee, Jack Kirby, Alex Ross e Frank Miller; este tipo de arte atrai, impressiona e inspira outras artes como o cinema a adaptarem suas belas história para mais um meio onde os leitores passam apreciar as HQs e observá-las em uma arte diferente.
História
O americano Richard Outcalt criou o pai de todas as HQs, denominada “The Yellow Kid“, em 1895, era uma tirinha publicada em jornais de Nova York e foi extremamente bem vista por todos, sendo disputada por muitos para que obtivessem a publicação exclusiva da série. O padrão desta tirinha era exatamente igual ao que temos hoje, balões, ações fragmentadas e personagens fixos.
As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, porém, diferente do que aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os quadrinhos não receberam a devida importância dos críticos, tornando-se, para os tradicionalistas artísticos e influenciadores, algo considerado ruim para crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais. Essa inovação provocou muita “torção de nariz” e as impressões iniciais sobre as HQs transportaram a arte sequencial para a “Gotham” das artes, onde permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de estudantes e professores.
O desgosto de certa parte da população, nos EUA, gerou algo estranho, um pesada censura criada pela Associação Americana de Revistas em Quadrinhos (Comics Magazine Association of America – CMAA), como nome de Código dos Quadrinhos. Este código surgiu com o intuito de garantir a qualidade do conteúdo das histórias nos quadrinhos para que os pais soubessem que aquelas histórias não conteriam nada inapropriado para seus filhos. A iniciativa da Associação Americana de Revistas em Quadrinhos surgiu em resposta às acusações levadas ao Senado estadunidense nas seções que debateram a delinquência juvenil, entre os anos de 1953 e 1954, algo que acontece de modo similar em temas como “jogos geram violência” e “a influencia do cinema em nosso cotidiano”.
Hoje
As revistas em quadrinhos tem recebido uma valiosa atenção, especialmente das industria cinematográfica, sabendo que, a Marvel, com seu poderoso MCU baseia seus filmes em suas HQs. Claro, isso acaba por gerar certo descontentamento dentre o fanáticos fãs devido ao fato de que não é possível reproduzir a mesma história nas HQs e nos cinemas, porém é sempre um espetáculo a parte ver referencias e adaptações nas telonas ou em séries.
Desde meados dos início do século, Marvel e DC travam uma ferrenha luta para ver quem domina o universo das HQs e a cada década, uma se sobressai a outra, tendo quase que um revesamento e esta batalha interminável gerou tempos de crises, troca de editores entre as produtoras, compras estranhas de direitos de personagens e até mesmo CrossOvers.
Digitalização de mídias
Com o passar dos anos e a popularização da tecnologia para as grandes maiorias, muitas das grandes empresas de HQs tem desenvolvido aplicativos para vendas de e-comics ou outras, que, apenas geram apps para leitura de quadrinhos, facilitando ao leitor levar suas histórias preferidas para onde quiser, porém, tirando o prazer de se obter a física história em mãos, a evolução em alguma vezes parece um retrocesso, mas o modo de litura proporcionado por um aplicativo, chega a ser mais imersivo do que a HQ física. Seja qual for sua empresa preferia, ou estilos de história, seja em tipo de mídia A ou B, sabemos que mesmo em meio as crises, a proporção que as HQs tomaram, especialmente em séries e no cinema, podemos constatar que mesmo em tempos de crises, as HQs sempre estarão circulando no meio Nerd e sendo assunto na rodas Geek e este belo estilo de arte, provavelmente será eterno e infindável…
Qual a sua opinião?