
Review: Iconoclasts, 10 anos de produção
O poder Indie é inigualável, Iconoclasts e outras obras apresentadas fazem com que possamos sonhar com ótimos games. O game foi lançado em 23 de Janeiro de 2018 para PC, PlayStation 4, PlayStation Vita e Nintendo Switch; sua produção foi realizada por Joakim SandBerg, este, por sua vez, fez o jogo sozinho, e demorou 10 anos para conclui-lo (ele levou a sério a frase : “se quiser algo bem feito, faça você mesmo”). O game, trata-se de um metroidvania no melhor modelo 16 bits, porém mais linear, cheio de quebra-cabeças, idas e vindas, com personagens carismáticos, vilões interessantes e com uma história imersiva.Olá Nerds…

Enredo
Em Iconoclasts, Robin, uma garota que vive em uma sociedade duramente regida por uma cultura em que o governo determina qual será a ocupação de cada individuo. Uma profissão totalmente regulada e indesejada pelo governo é ser mecânico, lidar com tecnologia faz do cidadão o pior dos pecadores e criminosos, e adivinhe qual é o sonho da Robin? Sim o sonho de nossa protagonista é ser mecânica.
Jogabilidade
Iconoclasts, de modo sucinto, estrutura-se no padrão metroidvania andar, pular, matar inimigos, upar seu personagem e coletar materiais para upar; a funcionalidade do game é ótima, os saltos são precisos, os ataques também, quase não há falhas. Não podemos esquecer do fator exploração, altamente aplicado neste game, procurar colecionáveis, dinheiro e novos caminhos para progressão atraia ainda mais os amantes do estilo. Todavia, em alguns pontos, os puzzles tornam o jogo cansativo e por vezes tedioso, formando uma “barriga” no avanço do jogo.
Audiovisual
A cores do game são fascinantes, cada tela é muitíssimo bem tematizada, com uma belíssima paleta de cores. Cada personagem tem seus frames característicos e as lutas com o chefes são fantásticas devido ao cenário e a forma do inimigo devemos enfrentar. A trilha sonora agrada muito por conta da sua imersão ao jogo, porém, não há nenhum requinte especifico, até poderia ser melhor, mas ela vem sanar (e muito bem por sinal) as necessidades do jogo.
Veredito
As forças unitária aplicadas por Joakim SandBerg, tornando o jogo único e chamativo no meio dos Indies, com personagens cativantes e uma história chamativa que aflora a curiosidade e anseio de todos os gamers. Os inimigos, em geral são repetitivos, mas os chefes são mega criativos, rendendo ótimas batalhas. E isso só melhora quando há outro personagem para te auxiliar. Recomendo veementemente que você deixe seus AAA para trás por um tempo de dedique umas 15 horas de jogatina a essa obra-prima dos Indies.Reviews
0 %