Galaxia Perdida: Star Fox Zero
Galaxia Perdida: Star Fox Zero 7
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Galaxia Perdida: Star Fox Zero

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Ter a “caixinha” (ou download) de Star Fox Zero para seu Wii U trás muitas boas memorias. Star Fox 64 é um jogo tratado com muito carinho por fãs da serie, gerou um numero incontável de memes pelas frases de efeito e personalidade forte de 100% dos seus personagens e agradava com jogabilidade rápida baseada em pontuação. Zero resgata alguns bons sentimentos, apresenta novos conceitos, mas não consegue se manter voando por muito tempo.

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Zero começa com uma missão similar ao do 64: salvar Corneria. Caso tenha pulado o modo de treino (o que absolutamente não é recomendado) as diferenças com o antigo jogo da serie são sentidas de imediato: o jogador agora controla Airwing e mira de maneira quase independentes. Enquanto as alavanca analógica do Gamepad é responsável pelo controle da nave, o sensor de movimento do mesmo fica com a mira e o display do controle apresenta uma visão de dentro do cockpit do veiculo, funcionando quase como um “zoom” do que acontece na tela grande da TV e possibilitando tiros mais precisos que o normal. Entenda: essa mecanismo não é ruim, e após pouca pratica é possível se adaptar a mecânica com mais facilidade. O problema do controle é que Star Fox é um conjunto de jogabilidade e efeitos sonoros e visuais que não devem ser separados – muitas vezes o jogo o obriga a concentrar muito tempo em uma pequena tela que não causa qualquer imersão, em detrimento de acompanhar a destruição completa daquela aranha de metal gigante que emergiu do deserto. Quando se entra em “All Range Mode” essa situação se agrava e perde-se tempo demais focado no Gamepad. Além da Airwing, Star Fox Zero permite o uso de outros veículos: o já conhecido Landmaster, um novo conceito de veiculo terreno com o Walker e uma espécie de helicóptero chamado Girowing. Landmaster entrega um gameplay agradável, já o Walker pertence a parte mais detestável do jogo, tendo missões repetitivas e jogabilidade beirando o irritante. Girowing se destaca: o seu uso é o mais inteligente no jogo, com um ritmo menos acelerado que os demais mas que favorece uma abordagem mais cautelosa sobre os inimigos, apresentando diferentes maneiras de lidar com os adversários (o mapa onde o jogador brinca de “Solid Snake” com o veiculo em território inimigo é um dos mais bem planejados). Essa mecânica é uma quebra muito bem vinda no gameplay tradicional e que realmente faz bom uso do Gamepad.

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A historia é a já conhecida “Help me Star Fox, you’re the only hope for our world” e “ I’ll do my best, Andross won’t have his way with me”. Evidente que roteiro nunca foi o forte da serie, e nem se faz necessário dado a rapidez com que se pode “zerar” o jogo. Os seus personagens sim, marcaram historia no mundo dos games. Peppy, Slippy e Falco estão la para te pedir ajuda ou te atrapalhar sempre com a língua bem afiada através do alto falante do Gamepad. O que entristece muito é ver que os vilões não mantiveram o nível carismático de Star Fox 64. Muitos chefes no decorrer do jogo são mudos, ou seja, são somente uma estrutura ou entidade sem vida, e os poucos que se comunicam não oferecem o mesmo dialogo divertido e memorável de outrora e passam tão despercebido quanto uma nave qualquer abatida incontáveis vezes durante o jogo.

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Star Fox Zero vai agradar mais quem conhece Lylat System pela primeira vez do que aqueles combatentes que retornam de outras épocas. Independente da situação, o sentimento é único: dessa vez a estrela não conseguira manter o brilho por muito tempo.

PS: esse review se absteve de comentar o fraquíssimo modo multiplayer co-op

 

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