Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história...
Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 9
Nerd OtakuHQ

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história…

Compartilhar

Um mercado, uma história…

Hoje em dia poucos sabem, mas o mercado nacional de quadrinhos já foi grande e, assim como o americano, teve grandes marcas, grandes adaptações e etc.

Precursores e primeiros passos (1837 – 1895)

Em 1837, circulou o primeiro desenho em formato de charge, de autoria de Miguel de Araújo Porto-Alegre, que foi produzido em litografia e vendido em papel avulso. Mais tarde, em 1844, o autor criaria a revista de humor político Lanterna Mágica.

Em 1855, o francês Sébastien Auguste Sisson publicou “O Namoro, quadros ao vivo, por S… o Cio” na revista O Brasil Ilustrado.

No final da década de 1860, Angelo Agostini continuou a tradição de introduzir desenhos com temas de sátira política e social nas publicações jornalísticas e populares brasileiras. Entre suas personagens populares, desenhadas como protagonistas de histórias em quadrinhos propriamente ditas, estava Nhô Quim (1869). As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte é considerada a primeira HQ do Brasil,  foi publicada em A Vida Fluminense no dia 30 de janeiro de 1869, esse primeiro formato durou até o ano de 1872, e teve um total de 14 capítulos. Essas “aventuras”  também foram ilustradas por Cândido Aragonez de Faria, entre outros colaboradores.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 10

Esta publicação foi tão importante na historia dos quadrinhos brasileiros que, em 1984, por indicação da Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo, foi escolhido o dia 30 de janeiro para ser o “Dia do Quadrinho Nacional”.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 11
Logotipo da revista “O Tico-Tico”: criado por Ângelo Agostini em 1905.

Em 1905, começaram a surgir outras histórias em quadrinhos nacionais com o lançamento da revista O Tico-Tico. Na publicação surgiu o personagem Chiquinho, de Loureiro. Também graças à revista, surgiram: Lamparina, de J. Carlos, Zé Macaco e Faustina, de Alfredo Storni, Pára-Choque e Vira-Lata, de Max Yantok e Reco-Reco, Bolão e Azeitona, de Luis Sá. Angelo Agostini também colaborou bastante com a revista, criando inclusive o logo (que pode ser visto acima).

Em 1928,  “A Gazetinha” foi publicada, inicialmente, como seção do jornal A Gazeta, de São Paulo. A partir do ano seguinte, tornou-se um suplemento semanal do mesmo jornal, adotando o título de A Gazeta Edição Infantil. Conforme Roberto Elísio dos
Santos (2012), a primeira fase de publicação de A Gazetinha durou de setembro de 1929 a outubro de 1930.

Deve-se lembrar ainda que foi no suplemento a Gazetinha, que o Superman apareceu pela primeira vez no Brasil, em dezembro de 1938.

Em meados de 1930, Adolfo Aizen lançou o Suplemento Juvenil, com o qual introduziu no Brasil as histórias americanas. O sucesso o levou a editar mais duas revistas: Mirim e Lobinho. Em 1937, Roberto Marinho entrou no ramo com O Globo Juvenil e dois anos depois lançou o Gibi, nome que passaria a ser também sinônimo de revistas em quadrinhos.

Em 23 de outubro de 1943, Péricles de Andrade Maranhão publicou pela primeira vez, na revista O Cruzeiro, O Amigo da Onça.
O personagem foi criado a pedido de Leão Gondim, editor da revista O Cruzeiro.

Na década de 50 a revista Sesinho, do SESI, permitiu o aparecimento de figurinhas carimbadas das HQs no país, como Ziraldo, Fortuna e Joselito Matos.

Em 18 de junho de 1951 foi realizada em São Paulo, a Primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos (também chamada “Primeira Exposição Didática Internacional de Histórias em Quadrinhos”). Um primeiro modelo do que viriam a ser as convenções de fãs nos dias de hoje. Foi organizada por Miguel Penteado, Reinaldo de Oliveira, Álvaro de Moya, Jayme Cortez e Syllas Roberg. Depois, a exposição, que contou com artes originais de grandes quadrinistas da época como Alex Raymond (Flash Gordon), Al Capp (Ferdinando), Milton Caniff (Steve Canyon) e Hal Foster (Príncipe Valente), foi compilada no livro Anos 50/50 Anos, publicado no início do século XXI. Embora pioneira no Brasil, exposições semelhantes foram trazidas ao público dos Estados Unidos, França e Itália na década anterior.

Durante as décadas de 1950 a 1970, Carlos Zéfiro (pseudônimo do funcionário público brasileiro Alcides Aguiar Caminha) ilustrou e publicou histórias em quadrinhos de cunho erótico que ficaram conhecidas por “catecismos”.

Surgem as primeiras adaptações:

Para enfrentar a forte concorrência dos heróis americanos, foram transpostos para os quadrinhos nacionais aventuras de heróis de novelas juvenís radiofônicas, como O Vingador, de P. Amaral e Fernando Silva e Jerônimo – o herói do Sertão, de Moisés Weltman e Edmundo Rodrigues.

Confira nossa matéria sobre “Adaptações de Quadrinhos para a TV e vice-versa” AQUI

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 12
Capa de Capitão 7 #1, Editora Outubro, 1959, arte Jayme Cortez.

No final dos anos 1950, os quadrinhos de super-heróis, genuinamente brasileiros, começaram a surgir, nessa época foram lançados vários títulos, o primeiro deles: Capitão 7, que adaptava um seriado de grande sucesso da antiga TV Record.
Nos anos seguintes, para tentar “surfar” na onda do sucesso que foi o Captão 7, outros títulos foram laçados, e, só para citar alguns: “Capitão Estrela“, “Escorpião“, “Raio Negro” de Gedeone Malagola, “O Anjo“, desenhado por Flávio Colin, e muitos outros.

Saiba um pouco mais sobre os super-heróis brasileiros AQUI 

A partir da década de 60, multiplicaram-se as publicações e os personagens brasileiros dos mais variados generos. Destaque para “Pererê“, de Ziraldo (que mais tarde criaria O Menino Maluquinho), Gabola, de Peroti, Sacarrolha, de Primaggio e toda a série de personagens de Maurício de Sousa, dentre os quais, Mônica, Cascão e Cebolinha.

Maurício de Sousa começou, em 1959, a publicar as tiras do Bidu no jornal Folha de S.Paulo. Depois, sugiram Franjinha e outros personagens. Já a Mônica apareceu em 1963 – o primeiro gibi dela foi lançado em 1970. Até hoje, Maurício de Sousa criou cerca de 400 personagens! E vendeu mais de 1 bilhão de gibis desde o lançamento de Mônica e sua Turma.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 13

Em Dezembro de 1966, surgiu a Editora Edrel. Os sócios Salvador Bentivegna e Jinki Yamamoto convidaram Minami Keizi, que havia produzido um álbum de quadrinhos e literatura com forte influência do mangá (quadrinhos japoneses) para ser sócio na nova empresa.

A Edrel tinha como principais artistas descendentes de japoneses, e foi nela que muitos deles introduziram a linguagem do mangá no mercado brasileiro de revistas em quadrinhos. Cláudio Seto, Paulo Fukue, Fernando Ikoma e Wilson Hisamoto, foram alguns dos autores que fizeram história na empresa.

A editora, que marcou época por lançar os primeiros mangás do Brasil, acabou fechando suas portas em 1975.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 14Em 26 de junho de 1969, O Cartunista Jaguar (Sérgio Jaguaribe) e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral, lançavam “O Pasquim“, jornal semanal fundado no Rio de Janeiro. O periodico fez parte da chamada imprensa alternativa, ou seja, uma imprensa de natureza basicamente política que visava à manifestação de setores sem acesso à imprensa convencional.

O Pasquim ficou famoso por suas tirinhas de quadrinhos, principalmente as de Jaguar. O cartunista Henfil também se destaca nessa época. Daniel Azulay também criou e manteve um herói brasileiro, o Capitão Cipó, que representou um dos melhores momentos dos quadrinhos nacionais.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 15Ainda nos anos 1960, surgia a Grafipar, ou o embrião que se tornaria a famosa editora, fundada pelo libanês Said Mohamad El Kathib, em Curitiba, inicialmente com o nome apenas de Paraná Cultural.

Até a primeira metade dos anos 1970, a Grafipar publicava apenas livros, tais como: Dicionário Cultural da Língua Portuguesa (de Mansur Guérios), A História do Paraná, e O Paraná e a Caricatura. Em 1977, contudo, Faruk El-Khatib, filho do fundador da editora, resolveu investir na publicação de revistas, especialmente no segmento de revistas eróticas. A primeira experiência foi com a revista de bolso Peteca, que mesclava erotismo e conteúdo educativo sobre sexo. A primeira edição vendeu 100 mil exemplares, sendo que 31.500 logo no lançamento.

Na década de 1970, Novos horizontes passaram a ser almejados então por nosso humor gráfico, e os jovens artistas organizavam-se em torno de centros acadêmicos para a produção de suas revistas “marginais”. Neste cenário surgiu a revista Balão, publicada por alunos da FAUUSP no campo das histórias em quadrinhos. Entre 1972 e 1975 foram publicados oito números. A publicação deu visibilidade a uma geração de desenhistas de destaque nas décadas seguintes, tais como Paulo Caruso, Chico Caruso e Luiz Gê, entre o pessoal da própria FAU, e Miadaira, Laerte e Angeli, entre os que estavam nas proximidades.

Em 1976, o autor Moacir Torres lançou, na região do grande ABC, a primeira revista em quadrinhos com tirinhas da Turma do Gabi. (publicada até hoje através do EMT, selo editorial do próprio autor ).

Em 1981, surgiu a editora D-Arte, fundada por Rodolfo Zalla. O nome da editora veio do Estúdio D-Arte, que Zalla manteve com Eugênio Colonnese entre 1967 e 1969 e que fazia trabalhos terceirizados de arte para editoras brasileiras de quadrinhos. A editora D-Arte tinha como principal foco os quadrinhos de terror, publicando as revistas Calafrio e Mestres do Terror, tendo publicado autores como Jayme Cortez, Rodval Matias, Flavio Colin, Julio Shimamoto, Mozart Couto, entre outros. A editora encerrou suas atividades em 1993.

Rodolfo Zalla, Jayme Cortez, Eugênio Colonnese e Nico Rosso foram alguns responsáveis pela primeira onda de sucesso dos quadrinhos de Terror no Brasil, ainda nos anos 60.

Em meados da década de 80, os grandes jornais brasileiros voltam a inserir trabalhos de autores nacionais em suas tirinhas. Também a edição brasileira da revista americana Mad passa a publicar trabalhos com autores brasileiros.

Em 1984, surgia a Circo Editorial, criada pelo editor Antônio de Souza Mendes Neto, o Toninho Mendes. A Circo foi uma editora especializada em quadrinhos de humor, cartuns e charges com ácida sátira social e crítica política.

Alguns dos títulos lançados pela editora: Rê Bordosa e Bob Cuspe, de Angeli (lançados na revista Chiclete com banana), o Geraldão, de Glauco, e os Piratas do Tietê, de Laerte. A editora também publicou oito edições da revista Circo. As revistas chegavam a vender cerca de 100 mil exemplares. Infelizmente a editora encerrou suas atividades em 1995.

Entre as décadas de 1980 e 1990,  famosos como:  Xuxa e Angélica, apresentadoras infantis, ganharam HQs próprias.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 16
Algumas celebridades que viraram personagens de quadrinhos.

Na década de 1990, A revista Heavy Metal americana lança sua edição brasileira, e em 1997, surgiu outra revista inspirada na Heavy Metal, a Metal Pesado, publicada pela editora Metal Pesado, que também publicou autores brasileiros.

Em junho de 1999, chegava as bancas a Revista Bundas, criada pela antiga equipe do jornal O Pasquim. A publicação era independente, produzida pela Editora Pererê, do cartunista Ziraldo. (custeada pela própria equipe).

Em meados dos anos 90, e início dos anos 2000, começaram a surgir as primeiras webcomics (Quadrinhos na internet)

Em Abril de 1995, Foi publicada, em um site ligado ao Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de São Paulo, a webcomics “Nérd e sua Turma” de Raquel Gompy. (Esta é a webcomic mais antiga registrada no Brasil).

Em 1998, o autor Fábio Yabu lançou a webcomics Combo Rangers, posteriomente a série ganhou versões impressas pelas editoras JBC e Panini Comics, as revistas foram publicadas entre os anos 2000 e 2004.

Em 2002, Surgiu, também na internet, a tirinha “Os Malvados” do cartunista André Dahmer.

Saindo do cenário web, e voltando para os impressos… Fábio Moon e Gabriel Bá lançaram 10 Pãezinhos: o Girassol e a Lua, em janeiro de 2000. Este foi o primeiro álbum dos gêmeos Moon e Bá, que em 1997, ainda pouco conhecidos, vinham chamando a atenção com o fanzine, 10 Pãezinhos, no qual lançaram esta história, de forma seriada.

Ainda em 2000, Micaías Ramos lançou sua hq de estréia; “Óxi“, na qual o autor parodiava sua própria familia. E em 2001, lançou o título “O Ninja“, seu primeiro personagem no gênero super-herói.

Em 2001, a autora Clara Gomes criou a tirinha os “Bichinhos de Jardim“, Publicada no jornal Tribuna (desde 2001) e no jornal O Globo (desde 2010).

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 17
Capas das revistas “Graphic Talents” – Escala

Em meados do ano 2002, a editora Escala lançou o selo Graphic Talents, uma iniciativa que contou com diversos quadrinistas, novatos e veteranos. Infelizmente o projeto teve apenas 16 edições.

Em 2006, surgiu a Tacape Editora, que mais tarde mudou de nome para Blue Comics, Fundada pelo autor Micaías Ramos. A editora foi a primeira, no Brasil, a lançar seu próprio universo compartilhado (no gênero de super-heróis).

Em 2008, Rafael Grampá lançou a elogiada hq Mesmo Delivery.

Em 2017, o Jabuti, premiação organizada anualmente pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), desde 1959, teve a primeira premiação para a categoria História em Quadrinhos.

Em 2018, o personagem O Doutrinador, criado pelo autor Luciano Cunha, ganhou uma adaptação em longa-metragem, trazendo de volta o gênero super-herói para o cinema nacional. No ano seguinte, Luciano Cunha e o ator Gabriel Wainer criaram a Editora Guará, com a intenção de lançar um novo universo compartilhado. Com essa parceria foram lançados três títulos: Santo, Pérola e Os Desviantes. Pouco tempo depois a dupla se separou.

Abordarei melhor os anos 2000 em um outro post. 

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 18
Capas de revistas aleatórias (não referente a datas) de cada personagem mencionado.

Os quadrinhos de super-heróis tiveram vários personagens brasileiros lançados neste período (1980/2000) também:

1988 Francinildo Sena cria o Super herói “Crânio” | 1992 Roberto Guedes cria o super herói “Meteoro” | 1998 Gabriel Rocha cria o Super herói “Lagarto Negro” | 2007 – Eloy Pacheco cria o Super herói “Escorpião de Prata”

Só para citar alguns…

Voltando um pouco no tempo… Vamos mencionar também algumas grandes adaptações:

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 19
Cenas do filme O Judoka

O Judoka” foi um título de quadrinhos publicado durante anos e que ganhou a sua adaptação para o cinema em 02.12.1973

Sinopse:

“Carlos é estudante de arquitetura e está saindo com sua colega de faculdade Lúcia. Um dia, nas proximidades da casa da moça, um ex-namorado, com um bando de delinquentes, o espanca. Mas no caminho para casa, Carlos salva um senhor japonês, Minamoto, de ser atropelado. Este, que é professor de judô, lhe fica eternamente grato. Assim, Carlos começa a fazer aulas em sua academia e logo se torna um super-herói, resolvendo as mais insólitas confusões.”

Outro grande sucesso foi a adaptação de JERÔNIMO, O HERÓI DO SERTÃO (1972)

Jerônimo começou como uma radionovela, ganhou uma série em quadrinhos, seriado de TV e filme nos cinemas.

Quadrinhos Nacionais | Um mercado, uma história... 20
JERÔNIMO, O HERÓI DO SERTÃO (1972)

Sinopse:

“Um enorme diamante – ‘Rainha do Sul’ – é roubado em pleno sertão. Uma firma seguradora de Londres apela para Jerônimo. A fim de recuperar a pedra, Jerônimo, Aninha e Saci têm que enfrentar uma estranha família: a viúva Tabarra, velha senhora, é na verdade chefe de uma quadrilha composta por seus filhos que, por ironia, ostentam nomes bíblicos: Eliezer, Ebenezer, Ezequiel e Esaú. Apenas a filha, Jezebel, que se apaixona por Jerônimo, revela bom caráter e o ajuda. Após muitas proezas, que redundam na morte da maioria dos filhos da viúva, Jerônimo recupera o diamante e encaminha para as grades os remanescentes da quadrilha.”

É muito difícil falar sobre o gigantesco mercado de quadrinhos nacionais

em apenas uma matéria… Sei que muitas coisas ficaram de fora, mas fica aqui a contribuição do Galáxia Nerd em parceria com a comunidade Universo HQB

Compartilhar

2 Comentários

Você pode gostar também
Dia do Cinema Brasileiro: 5 novos filmes de terror para prestigiar a produção nacional [LISTA] 25
Filmes e Séries

Dia do Cinema Brasileiro: 5 novos filmes de terror para prestigiar a produção nacional [LISTA]

Hoje é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro. Embora sofra muitas vezes...

Artists'Alley: Espaço de quadrinhos é um dos destaques da Bienal do Livro de SP 26
Dicas LiteráriasHQ

Artists’Alley: Espaço de quadrinhos é um dos destaques da Bienal do Livro de SP

Artists Alley Espaço de quadrinhos Bienal do Livro - Com o objetivo...

Quadrinhos Nacionais: Adaptações de Quadrinhos para o cinema e vice-versa. 27
+ Jogos

Quadrinhos Nacionais: Adaptações de Quadrinhos para o cinema e vice-versa.

Grandes Adaptações de Quadrinhos para o Cinema Nacional e vice-versa.

Morre, aos 35 anos, Lobo Borges, co-criador de ‘Ledd’ e ilustrador de Tormenta 28
HQMangáNerd Otaku

Morre, aos 35 anos, Lobo Borges, co-criador de ‘Ledd’ e ilustrador de Tormenta

De acordo com pessoas próximas ao artista, ele estava fazendo tratamento contra...