Olá Nerds…
Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips, faz parte do universo dos longas animados da DC Comics, visto que, a poderosa produtora tem deixado a desejar em seu universo cinematográfico, e mesmo com um vasto leque de possibilidades de histórias, ao decorrer dos anos, nenhum filme se adequou ao que os fãs esperavam; todavia, as animações da DC, boa parte em parceria com a Warner Bros. Animation, em sua maioria, são boas e interessantes, retratando HQs clássicas e aclamadas pelos nerds quadrinhistas.
O “filme”, foi produzido Pela DC juntamente com os estúdios de animação da Warner Bros., lançado em 5 de Maio de 2020 apenas em mídias digitais, concluindo assim a série de longas animados dos Novos 52, que foi inicializado em 2013 com a animação Liga da Justiça: Ponto de Ignição. O arco dos novos 52, nos filmes, traz uma ideia semelhante ao “arco do infinito” do MCU, e para este longa animado, talvez esse seja o grande problema.
Enredo
Novos membros estão sendo convocados para a Liga, entre eles Zatana e Constantine (tem um papel muito importante na trama, dividindo o protagonismo com Superman), agora, com um número ainda maior de heróis, a Liga se une a outros grupos de super seres por toda a Terra, isso por conta de um plano do Superman. Naves invasoras de Darkseid entraram na dimensão de nosso planeta, o que causa preocupação a toda Liga; vendo tal fato, Superman e os membros originais da Liga da Justiça buscam unir forças para ir até Apokolips e fazer um ataque surpresa, antes que o grande vilão venha com todas as forças para a dimensão terrestre.
As ações dos heróis foram espionadas por Darkseid que estava esperando a invasão, o que fez com que o ataque se tornasse uma missão “Kamikaze”, com muitos feridos, mortos e prisioneiros de guerra nas mão dos inimigos. Logo após a queda, o exército de Parademônios de Darkseid invade a Terra e assola o planeta quase sem defesas, matando muitos e acabando com mais heróis, e assim, o globo terrestre se torna uma colonia de Apokolips. O terror é implantado até que após dois anos, um motim entre os sobreviventes do ataque é iniciado.
Apesar de interessante, ao assistir a animação, vemos tudo ocorrendo rápido de mais, meio “sem pé nem cabeça”, com muito apelo a violência e mortes cruéis de heróis, que em teoria, deveriam trazer pesar, porém, não trazem. Tudo é tão rápido e raso que nada faz muita diferença e o “grande vilão intocável”, acaba tomando atitudes bobas, com uma séries de plots “óbvios” que fazem com que o enredo não tenha tanto destaque quanto deveria.
Audiovisual
A paleta de cores é bem sombria, representando muito bem o cenário decadente de guerra, os heróis são bem desenhados, sem mudanças significativas em trajes ou aparência, inclusive, o vilão tem ótima grafia. As mortes, dão um ar cruel e sangrento ao título, sem censura alguma, mas sim, com muitas dilacerações.
Os áudios de batalhas cumprem o esperado, porém, a dublagem em português é algo simplesmente inexplicável. Todos os dubladores originais, que acompanharam o arco foram simplesmente modificados, sem aviso algum, e aparentemente, as vozes masculinas foram dubladas por apenas um profissional e as femininas, por outra, sendo assim, um filme com muitos personagens, não teve muito mais que dois dubladores. É compreensível que a pandemia tenha atrapalhado os estúdios de dublagem, e a produtora, não quis esperar as coisas melhorarem para lançar a versão dublada em PT-BR, sendo assim, o resultado final foi bem inferior as dublagens tão marcantes dos personagens da DC.
Trailer
https://www.youtube.com/watch?v=Ytb9OwO52Fs
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