Assassin’s Creed IV: Black Flag, era um candidato perfeito para um port de switch. É sem dúvida o melhor dos jogos clássicos de Assassin’s Creed, e talvez seja o melhor game de toda a saga(na minha opinião) introduzindo combate naval, locais tropicais e um personagem principal que tem um pouco dessa arrogância de Jack Sparrow com todo aquele sarcasmo britânico e teimosia galês. Edward Kenway é um dos protagonistas mais cativantes da história dos games, e isso se torna evidente cada vez mais que você avança na história do game ou lê o livro, que a propósito está super recomendado, Assassin’s Creed Bandeira Negra.
Ambos os jogos incluídos em The Rebel Collection são focados em piratas, com muitas batalhas e saques. A história da Bandeira Negra(Black Flag) envolve um pirata oportunista
chamado Edward Kenway que tropeça em todo o feudo de Assassinos e Templários por acaso. Ele tenta explorar os templários para seu próprio ganho pessoal, mas logo se vê entrando muito fundo em um conflito maciço e centenário. É também o jogo que apresenta a história da Abstergo Entertainment, onde Desmond Miles está morto há muito tempo após os eventos de Assassin’s Creed III e seu enredo é jogado principalmente no lixo, tornando os eventos do tempo atual basicamente inúteis em toda saga, talvez esse seja um dos motivos de Assassin’s Creed 3 nãos ser tão bem aceito entre os fãs, não me levem a mal, não é um jogo ruim, mas certamente não é um dos melhores.
Agora, o Aminus é um capacete de VR glorificado, e você é essencialmente um desenvolvedor de jogos que busca nas memórias de Assassinos o que você acha que é um material novo para futuros títulos, mas é na verdade uma inteligência para os Templários.
O outro jogo, Assassin’s Creed Rogue, é basicamente apenas um jogo de bônus repleto de Black Flag. Você joga como um novo assassino chamado Shay Cormac, que ao longo da história se envolve mais com os templários. Podemos ver as coisas do ponto de vista dos templários, e há alguns desenvolvimentos interessantes. No entanto, Rogue, na maioria das vezes, parece que é uma sequencia barata e suja de Black Flag destinada à última geração de consoles (que na época significava Xbox 360 e PlayStation 3). Tudo bem, e se você sentir a necessidade de mais ação de assassino depois de terminar com a Bandeira Negra, o Rogue certamente saciará sua sede de derramamento de sangue. Cuidado com alguns sotaques irlandeses realmente atrozes.
Os dois jogos cheios de ação e todas as DLCs anteriores com Assassin’s Creed®: The Rebel Collection. Torne-se o pirata mais temido do Caribe em Assassin’s Creed® IV Black Flag® e transforme-se no melhor caçador de assassinos em Assassin’s Creed® Rogue.
Experimente recursos avançados, como modo portátil, HD Rumble, interface de tela de toque e controle de movimento.
Você recebe esses dois jogos e o DLC d Freedom Cry de Black Flag nesta coleção; portanto, se você quiser um grande pacote de Assassin’s Creed no seu Switch, eu diria que é mais do que provável que isso o satisfaça. Se a Ubisoft tivesse lançado o Black Flag por conta própria, isso seria suficiente. Então, embora Rogue não seja incrível, é bastante generoso da parte deles em colocar os 2 jogos super completos.
GRÁFICOS
Os gráficos estão caprichados e muito melhores do que as versões anteriores da geração passada, e isso inclui a versão do Nintendo Wii U que era realmente muito boa, mas essa do Switch consegue superar com suas cores mais vivas, melhor resolução e as funções únicas do Nintendo Switch, o que torna o pacote e a versão do Nintendo Switch como a versão definitiva do game.É impressionante como Black Flag ainda continua lindo, é de tirar o fôlego as tempestades em alto mar, o azul do as praias, as cidades e a civilização, tudo muito bonito em HD e com texturas em ótima qualidade, seja no modo portátil ou no modo tv. O mesmo serve para o segundo jogo, Rogue, que apesar de não ser tão bonito quanto Black Flag, está também com todo seu capricho nesse pacote. A taxa de quadros dos jogos também foi melhorada, deixando a experiência ainda mais imersiva. Os gráficos de Black Flag ainda me fazem dar suspiros e me teleportam para essas paisagens bonitas, é um trabalho realmente atemporal. A versão de Nintendo Switch parece como um remaster se comparada as versões da antiga geração, principalmente para quem tem uma televisão de 4k, fica realmente de cair o queixo.
SOM
O som do game é algo muito bom desde seu lançamento na geração passada. É legal ver os piratas cantando suas canções durante as viagens de barco, musicas essas que o jogador adquire explorando as cidades. O game está dublado em português brasileiro também no Nintendo Switch, o jogador pode fazer o download da dublagem direto da loja do Nintendo Switch sem nenhum custo adicional, assim como todas as DLC. A dublagem é muito boa ainda hoje em dia e torna a experiência de jogo ainda melhor para nós brazucas. Os sons dos passos em diferentes terrenos, das espadas colidindo, ou balançando e tocando seus itens do cinto, tudo está lá, algo que lembra até um pouco dos efeitos sonoros usados em Zelda.
GAMEPLAY
Ogameplay é o que sempre esperamos de um jogo da série, como uma diferença muito significativa, que são as grandes navegações. As batalhas em alto mar são realmente algo que caiu muito bem nesse jogo da franquia e ao mesmo tempo não retirou a essência do que é um Assassin’s Creed. Sua história continua imersiva e a exploração em Black Flag é ainda maior do que em títulos anteriores. É possível inclusive caçar, fazer upgrades no seu navio e nos equipamentos do personagem, além é claro de personalizar o navio e comprar roupas novas pro personagem. O gameplay de Rogue também é similar, mas a grande estrela do pacote é realmente Black Flag.
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Agradecimento especial para Ubisoft, por ter disponibilizado esse game para review.
Aos interessados, logo abaixo tem uma hora de gameplay de Assassin’s Creed Black Flag direto do Nintendo Switch no canal The Games Brasil, confira:
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