Retrô Games: Ninja Spirit
Olá Nerds…
Em uma remota época, onde os conceitos e especialmente a moda era ditada por outro ponto de vista, observamos que, alguns tipos de jogos se destacavam mais que outros, e no final de 1980 e em quase toda a década de 1990, os games de Ninjas eram os que faziam a festa dos gamers.
Ninja Spitit, um jogo de plataforma em 16 bits para um player, lançado pela Irem/NEC em 1988, lançado para Arcade , TurboGrafx-16 , Amiga , Amstrad CPC , Atari ST ,Comodoro 64 , Game Boy e ZX Spectrum, este realmente é um jogo obscuro, porém de ótima qualidade.
Enredo
Nosso herói do Japão feudal atende pelo nome de Tsukikage, é um jovem ninja que perdeu seu pai para uma misteriosa criatura meio-homem meio-fera, buscando vingança, partimos em uma caçada sem volta contra ninjas, monstros e uma série de outros adversários que deverão sucumbir perante nossa Katana e os PowerUps adquiridos. Sim, o clichê pano de fundo de vingança por um ente querido era o melhor que os roteiristas poderiam fazer para que nós nos apaixonassemos pelos games, e em geral, isso dava certo…
Padrões Técnicos
Os quesitos técnicos do game são formidáveis, a prova disso é que ele foi portado para consoles de diversas gerações devido a sua ótima aceitação vinda dos jogadores e críticos de games de modo geral.
A jogabilidade é um pouco pesada, o herói não é tão rápido, porém ela é equilibrada para o game. É normal vermos uma tela cheia de inimigos, isso faz com que tenhamos que utilizar toda nossa habilidade gamer para superar este tipo de desafio, e mesmo com os PowerUps coletados, o jogo demonstra certa dificuldade até que o jogador ganhe prática.
Os gráficos são bons e em geral a ambientação é bem “dark“, nos dando a noção de que tudo esta sob uma escuridão avassaladora e de que nosso herói realmente terá dificuldades. O fato de boa parte do tempo a tela estar totalmente lotada de personagens se movendo faz com que vejamos o quão bem desenvolvido o game é, já que nesses momentos, temos poucos bugs no jogo.
A parte sonora deixa um pouco a desejar, com uma sonoridade que praticamente passa desapercebida e sons de batalha meio confusos, porém, nada de irritante ou “destrutivo” que faça com que não queiramos jogar o título.
Ponto Final
Este é um game que vale a pena ter um TurboGrafx por ele, a dificuldade é o ponto alto do jogo e isso fará o player jogar cada vez mais buscando evoluir e passar os obstáculos.
O game pode ser jogado em vários consoles como o GBA, máquinas específicas de Arcade e de modo mais atual, para os novos PC-Engine mini e eu suas derivações que serão lançadas, e se você tem alguma maneira de jogar, aconselho muito que conheça este belo game e embarque em mais está maravilhosa aventura no universo dos Retrô Games.
Qual a sua opinião?