Pixel Art, A Arte Lendária
Olá Nerds…
A nostalgia dos games retrô é algo sem fim, nunca nos esqueceremos dos fantásticos games que jogamos no início de nossa jornada gamer; jogos marcantes, de uma era com menos tecnologia, porém com muito capricho e aplicação artística que tornaram-se referência para praticamente tudo que temos hoje, especialmente para conceitos de games Indies.
Em épocas não tão longínquas, este tipo de aplicação artística era o melhor estilo gráfico viável para a produção de uma game, isso na 3ª e 4ª geração de consoles, na era de 8 e 16 bits; todavia, hoje, as véspera do grande “bum” da 9ª geração, games com arte pixelada são definidos como “arte retrô e conceitual”, que, graças ao que existe hoje para um desenvolvimento, é possível executar muitas coisas fascinantes, mesmo em meio a algo “simples”.
Do que se trata?
Um pixel, em um dispositivo eletrônico de saída de vídeo (consoles por exemplo) é definido por ser o menor elemento endereçavel possível, através deste, é possível mapear cores e formas de objetos, formando uma representação visual para o usuário. O termo Pixel Art, foi utilizado pela primeira vez em 1982 em uma publicação para fins de pesquisa, por Adele Goldberg e Robert Flegal.
A arte em questão, é uma forma digitalizada em que a edição ou criação de imagens ou frames são baseadas, de modo elemental em pixels, ou seja, pequenos quadros que formam determinada imagem. A simplicidade é característica e cativante de tal arte, esta, atrai para si muitos fãs e desenvolvedores, porém, em mais lugares do que nos games, os pixels estão por toda a parte na rede mundial de computadores; seja em “memes”, filmes, artes para sites, camisetas e por ai a fora…com toda certeza, seja você, amado leitor, mais novo ou mais experiente, a arte em pixels faz parte de seu dia-a-dia.
Passado vs Atualidade
Nas eras antigas, para alguns, a “era de ouro dos pixels”, alguns jogos se sobressaíram de tal forma, que ficaram marcados na história, a Pixel Art aplicada nestes games, tornou-se referência e padrões a serem batidos, e muitos, conseguem o feito de ser “inigualáveis” até os dias atuais, como por exemplo:
Chrono Trigger
Lançado em 1995 para Super Nintendo, o melhor RPG de todos os tempos (na minha opinião), é um game da era 16 Bits, muito conceituado em seu enredo, jogabilidade por turnos diferenciada e seus sprites, sim, a arte aplicada é fantástica e digna de louros (também, com o time que se aplicou a fazer o game…).
Aladdin
Tanto no SNES quanto no Mega Drive, este é um game bem divertido; todavia, as músicas da versão do Mega são melhores e mais semelhantes a animação, porém, quando o quesito são os gráficos, este é um game fantástico, cheio de sobreposições de tela e uma série de animações muito interessantes.
Michael Jackson’s Moonwalker
Lançado tanto para 8 como para 16 Bits, o game é fantástico em sua musicalidade, sua animação em pixels é diferenciada para todos os consoles da Sega disponíveis na época, já que este, era um exclusivo para a poderosa marca.
Mas nem só do passado vivem os amantes da Pixel Art, ainda hoje, este conceito é bem aplicado em inúmeros games, e games Indies de respeito, como:
Hyper Light Drifter
Um fantástico Action RPG, lançado em 2014 e após, com edição definitiva, sendo relançado em 2016 e 2019 para consoles da 7ª e 8 geração, este é uma mistura entre The Legend of Zelda: A Link to the Past e Diablo que possui uma arte gráfica maravilhosa e paisagens magnificas, dignas de quadros emoldurados.
Shovel Knigth
Este Indie, publicado pela Yacht Club Games em 2014 tem características únicas, jogabilidade insana e dificuldade considerável, mas, seus gráficos e sua Pixel Art chamam muito a atenção, especialmente por ser totalmente voltado a games retrô.
Hollow Knight
Mesmo sendo estruturalmente uma arte vetorial e não pixelar, sempre vale a pena comentar sobre este interessante game, que para muitos, tem certas semelhanças com a Pixel Art. Publicado em 2017, este foi uma belíssima surpresa em todos os seus quesitos, um Indie referência até hoje, porém, sua arte, toda dark e pixelada, deram um charme ainda maior ao game que trouxe ainda mais respeito aos games independentes.
Ponto Final
Claro, The Massenger, Dead Cells, Iconoclasts, e muitas outras grande pérolas da Pixel Art, estão em nosso meio, mas não seria possível citar todos, mas com o crescimento do mercado Indie e aplicação de grandes publishers como nossa parceira Devolver, creio que jogos ainda melhores estão por vir.
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