PlayStation 3, Um marco nas Gerações
Olá Nerds…
Em tempos de lançamento sobre o novo console da Sony, o PlayStation 5, podemos nós ir contra o fluir desta corrente, ir ao passado, mais especificamente para 11 de Novembro de 2006, na data de lançamento do aguardado PlayStation 3.
O console em questão foi lançado com o objetivo de substituir à altura e até mesmo de superar o colossal PlayStation 2, que ultrapassou (fácil) 150 milhões de consoles vendidos. A expectativa pelo game de 7ª geração da Sony foi alta, ele tinha boas especificações, controles ótimos com bateria integrada, bons exclusivos, mas, não convenceu.
Produção de Jogos
O PlayStation 3 tinha integrado a sim um microprocessador poderosíssimo, o CELL/B.E. Com uma capacidade extraordinária de processamento, víamos aqui uma exclusividade que deveria fazer toda a diferença para a Sony já que ninguém possuía tal tecnologia, porém, foi justamente isso que começou a atrapalhar o “andar da carruagem”.
Por conta da diferente e complexa arquitetura do CELL, desenvolver um software para o PS3 era muito mais difícil do que trabalhar com o PC ou Xbox 360. O trabalho de desenvolvimento tornava-se árduo e os games da época não se adequavam bem aos padrões sistêmicos impostos pela máquina, o que dificultava que o leque de títulos fosse tão grande e bom quanto a do PS2 e essa dificuldade também se aplicava para jogos exclusivos.
Jogos multiplataforma como Red Dead Redemption, GTA IV, Fallout 3, Skyrim e Resident Evil 5 eram mais bonitos e rodavam melhor no console da Microsoft, mesmo com o PlayStation 3 sendo uma máquina teoricamente mais poderosa em termos brutos.
YLOD e falhas eletrônicas
O console PlayStation 3 Fat era lindo, como uma tecnologia fantástica, usada até mesmo para composição de computadores militares e para fins médicos, porém, esquentava muito, as falhas em seu desenho e em suas saídas de ar foram vistas com o tanto que o console “fervia” e chegava até a desligar de maneira subta, mas os piores relatos vieram anos depois.
Após anos de bom uso da máquina, era normal e triste ver o aparecimento da “Luz amarela da morte” o que provavelmente diria que seu console “foi para a vala comum”. Isso acontecia por conta do alto aquecimento, com o passar dos anos, o cooler não dava mais conta de resfriar a placa, o processador, a fonte e o leitor de Blu-Ray causando assim um “mal subto” ao videogame gerando danos quase irreversíveis e se você fosse leigo e não abastado, provavelmente o PlayStation 3 Fat que você havia ganhado de Natal se tornaria um belo peso de papel.
Apesar das melhorias, falhas eletrônicas envolvidas a variação residencial de energia e aquecimento voltaram a acontecer nos modelos Slim e Super Slim. O Slim, foi o melhor entre as 3 versões e seu problema padrão era mais simples. Muitas casas tem variações de energia elétrica (a minha por exemplo) e o PS3 Slim não conseguia assimilar isso em sua fonte interna, o que aquecia o console e desligava-o de maneira similar a se você simplesmente puxasse o console da tomada.
Ponto Final
Mesmo com tantos problemas, o PlayStation 3 nunca foi considerado como console morto na 7ª geração e isso se dá especialmente por conta das grandes franquias lançadas para este console que o deixam vivo até os dias atuais.
Podemos citar God Of War, do estúdio Santa Monica, com 3 jogos para esse console, sendo que GoW 3 vendeu mais de 5 milhões de cópias, o sucesso também se aplica a The Last of Us, da Naugthy Dog que vendeu mais de 17 milhões de cópias e os 2 games foram tão bem que foram remasterizados para PlayStation 4.
Além dos grandes games que deram sobre vida ao console, já após seu ciclo de vida, recebeu métodos paralelos para uso de aplicativos, emuladores e de como rodar jogos de PS1, PS2 e PS3 em um HD externo não recomendados por nós), o que proporcionou jogos quase infinitos aos amantes da Sony e trouxe diretamente do mundo dos mortos o já enterrado PlayStation 3 que ainda tem sua marca divulgada nas mídias.
A 7ª geração marcou sua vida? Já passou algum apertou com seu PS3 em que seu “instinto superior da engenharia teve que florescer”? Os tempos eram diferentes, mas o amor pelos games não.
Qual a sua opinião?